|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
596,43
KB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda como pólo de relações de intertextualidade |
Autor: |
|
Luiz Homero Groff
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UNISC/LETRAS |
Área Conhecimento |
|
LETRAS |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2008 |
Acessos: |
|
7.683 |
Resumo |
|
O objetivo deste trabalho consistirá em analisar as relações de intertextualidade tecidas ao redor da obra Raízes do Brasil ; de Sérgio Buarque de Holanda. Como é bem sabido; o autor deste texto se apropriou de noções e teorias provenientes da Sociologia alemã do começo do século XX; cujos representantes mais destacados foram Max Weber e Georg Simmel. Encontramos em Raízes do Brasil referências explícitas às obras de Max Weber de quem Sérgio Buarque adaptou a concepção de tipo sociológico. Parte do nosso trabalho foi identificar e comentar essas referências. Por isso as relações de Raízes do Brasil com a obra weberiana são bastante conhecidas; mas; menos o são; nos parece; os vínculos do texto de Sérgio Buarque de Holanda com a obra de seus antecessores brasileiros pertencentes a uma geração anterior. Há em Raízes do Brasil um diálogo implícito; um contraponto; com aqueles autores que; desde uma perpectiva naturalista; escreveram sobre nossa realidade social. Eles consideraram que as características de nossa sociedade dependiam de fatores como o clima; a topografia de nosso solo; as particularidades das raças que aqui habitaram; desdenhando; assim; aspectos culturais como a língua; a religião; as instituições políticas; em suma; nossa herança cultural ibérica; aspectos que o texto de Sérgio Buarque de Holanda considera como determinantes na formação da nossa sociedade. Ao construir Raízes do Brasil; Sérgio Buarque de Holanda; não dialogou só com os autores alemães; nem com aqueles autores brasileiros pertencentes a uma geração anterior; como também com seus contemporâneos brasileiros pertencentes ao movimento modernista. Tentamos situar o autor dentro deste movimento e determinar como chegou a formar o conceito do homem cordial. Por último; tentamos estudar como os autores posteriores que escreveram sobre nossa realidade se apropriaram do texto de Sérgio Buarque. Apropriações que vão desde a alusão explícita até a implícita; más também; às vezes; o plágio. Nosso trabalho está dividido em quatro capítulos. No primeiro capítulo dissertamos sobre o conceito de intertextualidade a partir das perspectivas de G. Genette e de J. Kristeva. No segundo capítulo; nos ocupamos dos vínculos entre a obra de Sérgio Buarque de Holanda e a sociologia de Max Weber. No terceiro; escrevemos sobre as relações implícitas entre nosso autor e os autores naturalistas; e sobre sua relação com o movimento modernista. Por fim; no último capítulo nos ocupamos da repercussão de Raízes do Brasil sobre outros textos que abordaram a questão da formação de nossa sociedade. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|