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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
460,61
KB
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Título: |
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Células escamosas atípicas de significado indeterminado: Utilização da classificação de Bethesda 2001, conduta e associação com infecção por papilomavírus humano |
Autor: |
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Ana Cristina Macêdo Barcelos
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFTM/PATOLOGIA |
Área Conhecimento |
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MEDICINA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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2.644 |
Resumo |
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INTRODUÇÃO: ASCUS é um termo utilizado para descrever alterações citológicas que não
são suficientes para serem interpretados como processos displásicos ou inflamação. A correta
interpretação das alterações morfológicas do ASCUS; relacionada ao prognóstico; assim como a
conduta clínica e seu significado; ainda não foram bem esclarecidos. OBJETIVOS: Propor
conduta para pacientes com diagnóstico inicial de ASCUS através da revisão das citologias;
exame ginecológico para a avaliação de agentes microbiológicos e presença de HPV;
colposcopia e seguimento semestral. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Esfregaços de 103
mulheres com ASCUS foram revistos e reclassificados em: normal/inflamatório; ASCUS; LSIL
e HSIL; se o diagnóstico de ASCUS foi confirmado; o caso foi subclassificado em provável
reativo ou provável neoplásico; ASC-US e ASC-H e também em grupos de acordo
recomendação do Protocolo de Screening de Regione Emilia Romagna. Pacientes foram
submetidas a exame colposcópico e coleta de material cérvico-vaginal para as pesquisa Candida
sp; vaginose bacteriana; Trichomonas vaginalis e HPV. RESULTADOS: Freqüência de
ASCUS foi de 4;98%. Dos 103 casos; 70 (67;9%) foram diagnosticados como ASCUS na
revisão 38 (54;2%) foram reclassificados como ASCUS provável caráter reativo e 32 (45;71%)
como ASCUS provável neoplásico (Bethesda 1991); 62 (88;5%) foram reclassificados em ASCUS
e 8 (11;41%) em ASC-H (Bethesda 2001). A distribuição dos ASCUS seguindo Protocolo
de Regione foi: 15 casos de ASCUS 1 (21;4%); 19 de ASCUS 2 (27;1%); 19 de ASCUS 3
(27;1%); 16 de ASCUS 4 (22;8%) e 1 caso de ASCUS 5 (1;4%). Houve maior número de casos
de NIC II/III nas biópsias das pacientes com ASC-H; em relação ao grupo de ASC-US (p =
0;0028). Houve diferença estatisticamente significante quando comparamos a presença de HPV
de alto risco entre os grupos de ASC-US e ASC-H. Quando avaliamos a presença de NIC II/III
nas pacientes com positividade para o HPV de alto risco e comparamos os grupos ASC-US e
ASC-H encontramos diferença (p = 0;031); sendo maior no segundo grupo. Não houve nenhum
caso de NIC nas pacientes com revisão normal/inflamatória no seguimento semestral.
CONCLUSÕES: O diagnóstico de ASC-H na citologia está associado ao risco de doença
clinicamente significante. A positividade do teste para HPV utilizado na triagem de pacientes com ASC-US para a colposcopia parece estar associada ao aumento de chance de detecção de
NIC. Propomos que a citologia inicial de ASC-US seja revista e; se confirmado; duas
estratégias podem ser seguidas: realização de teste para HPV e colposcopia se HPV alto risco
positivo ou controle semestral com citologia. Nos casos classificados desde o início em ASC-H
deve ser realizada colposcopia imediata. Nos casos classificados como normais à revisão do
ASC-US; sugere-se realizar nova citológica em 6 meses |
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