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Título:  
  A qualificação profissional entre fios invisíveis: uma análise crítica do Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador - PLANFOR
Autor:  
  Georgia Sobreira dos Santos Cêa   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Multidisciplinar
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [ea] Edição do Autor
Instituição:/Programa  
  Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Área Conhecimento  
  MULTIDISCIPLINAR / Ciências Sociais
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2003
Acessos:  
  314
Resumo  
  O PLANFOR (Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador) é frente integrante das políticas públicas de emprego, articuladas ao programa do Seguro-desemprego, coordenadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e financiadas com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Implementado efetivamente a partir de 1996, o Plano é uma estratégia de qualificação em massa da força de trabalho, visando o desenvolvimento de competências e habilidades para a ampliação das condições de empregabilidade dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, o Plano se propõe a colaborar com a modernização das relações de trabalho e com a implementação de uma política pública nos marcos da nova configuração do Estado brasileiro. Essa dupla dimensão constitutiva do Plano – que na verdade se processa como uma só e apenas teoricamente pode ser dissociada – compõe a tese básica que sustentamos neste trabalho: as mediações do PLANFOR com a dimensão política – por meio da reforma do Estado brasileiro – e com a dimensão econômica – em especial com o modo de acumulação flexível – permitem evidenciar o caráter do Plano como instrumento da nova regulação social no contexto da hegemonia neoliberal e do predomínio econômico do capital financeiro. Por meio de sua realização como política pública renovada, o PLANFOR expõe com muita propriedade sua adequação aos fundamentos e preceitos técnico-burocráticos da recente reforma do Estado brasileiro, notadamente no que tange à descentralização das ações, desvinculação de recursos e consolidação do chamado espaço “semipúblico”, também denominado terceiro setor. Mas o PLANFOR, por outro lado, ao atuar como a mais visada política pública de emprego, ofusca um importante processo de destinação privada do fundo público. Por meio da exploração de mediações do PLANFOR com a Reforma Gerencial do Estado brasileiro e com a dinâmica decisória e distributiva do FAT, são apresentadas relações e dados que atestam o caráter do PLANFOR como instrumento de regulação social, organicamente vinculado com a consolidação do Estado neoliberal – pela mercantilização das relações entre o Estado estrito senso e a sociedade civil –, e com o regime flexível de acumulação capitalista – pela afirmação da possibilidade do financiamento público da reprodução do capital, na sua forma financeira.
     
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