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  PUC/SP/COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA
Área Conhecimento  
  COMUNICAÇÃO
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
 
Resumo  
  A pratica de contar histórias envolve todo um sistema de signos e códigos usados de forma semelhante através dos séculos; como os mesmos significados que se adequam a cada época. A tese versa sobre as histórias de fadas e seus contadores como mediadores do processo de comunicação entre adultos e crianças. Explora os diversos elementos que compõem esse processo e a influência que cada um deles imprime à sua qualidade; buscando formas de potencializar a comunicação; otimizando o relacionamento e dando conta das exigências do século XXI. A pesquisa foi de cunho teórico bibliográfico visando criar quadros teóricos de referências de diversos aspectos da questão estudados de forma profunda e; posteriormente; interligados para dar uma maior amplitude ao objeto de trabalho; derrubando velhos paradigmas e resignificando alguns aspectos. A primeira parte se ocupou do emissor da história; entendendo este como o seu autor; procurando desvendar a sua intenção comunicacional valendose de autores como Bruno Bettelheim para discorrer as histórias como subsídio existencial e cognitivo para as crianças e Umberto Eco para entendê-las como uma solução para a diferença de competência entre o destinatário; a criança; e o destinador; o autor ou o contador; Os autores Baittelo e Flusser para caracterizar esta comunicação como um vínculo entre seus participantes. Huizinga e Bystrina para discorrer sobre a realidade ocupada na contação de histórias e Jung e Morin para analisar as funções arquetipicas presentes nas histórias. Para entender a estrutura de uma história de fada recorre-se à Vladiir Propp e Greimas. O capítulo segundo versa sobre a instrumentalização da contação de história; sugerindo os cuidados necessários para que ela mantenha a limpidez de sua mensagem esteados em Jean Marie Gillig e nas teorias da dramartugia de Stanislavski e da mídia primaria ensinada por Harry Pross. O capítulo três reportá-se à criança como receptora do processo fazendo um tecido com o jogo simbólico de Piaget; a segunda realidade de Bystrina e a bolha lúdica de Huizinga para considerar as histórias além de meio de transmissão oral de uma cultura; meio pedagógico de ensinar a viver. O quarto capítulo estuda as obras de Delors e Morin encomendadas pela Unesco para a educação do século XXI. Chegou-se à conclusão de que; por as histórias tratarem de valores básicos para o ser e o conviver em harmonia; elas continuando sendo instrumentos apropriados para enfrentamento da complexidade dos dias atuais e vindouros.
     
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