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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
7,69
MB
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Título: |
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"O nheênheênheê gramatical" como entrave ao letramento nas séries iniciais do ensino fundamental |
Autor: |
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Hulda Cyrelli de Souza
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRGS/LETRAS |
Área Conhecimento |
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LETRAS |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2007 |
Acessos: |
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702 |
Resumo |
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Pelo presente trabalho, busca-se analisar as razões pelas quais as crianças das séries
iniciais do Ensino Fundamental, apesar de escolarizadas, não alcançam o letramento, termo
entendido como competências e habilidades para o uso da linguagem escrita no entorno
social. Ao comparar-se o fazer pedagógico de professores e a bibliografia que defende o
processo ensino-aprendizagem da língua materna, no contexto social, nota-se uma dicotomia
entre prática e teoria. Enquanto esta aponta para um ensino baseado no trinômio uso ---> reflexão ---> uso, de modo que a variedade lingüística do aluno seja, não só respeitada, mas
tomada como ponto de partida para as reflexões epilingüísticas, rumo à variedade culta, a
prática revela um fazer pedagógico que não leva em conta a linguagem do aluno, e que elege,
como ponto de partida e de chegada, a gramática normativa, prática que pode estar
referendada pela concepção de que é, pela via da mesma, que se aprende língua ou porque os
professores aprenderam assim ou, ainda, porque eles não sabem como romper com a prática
tradicional.
A análise revela uma escola preocupada com a decodificação, na leitura, responsável
por entravar a compreensão do texto, já que trabalhado com vistas à leitura oral (como prova
de que o aluno sabe ler) ou com vistas a uma pretensa interpretação, através de questões que
privilegiam o conteúdo, o explícito ou, ainda, com vistas ao trabalho com questões subjetivas
que não conduzem à leitura do implícito. No que diz respeito à escrita, a escola revela
preocupar-se com a codificação, entendida como reprodução, de modo que, ao aluno, não
resta outra saída que não a de realizar exercícios de língua, pela via da metalinguagem, ou na
forma esporádica de redação, sem que se assuma como sujeito de suas idéias, tendo em vista
um interlocutor de fato. Portanto, a escola, que deveria ser a instituição social responsável
pelo ensino da linguagem escrita, falha nessa responsabilidade, por valorizar a
gramaticalização em detrimento do letrar passaporte para o exercício da cidadania. |
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