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Título:  
  Riscos e vulnerabilidades - campo petrolífero Canto do Amaro, Mossoró-RN
Autor:  
  Antonio Costa Filho   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFCG/RECURSOS NATURAIS
Área Conhecimento  
  TRATAMENTO DE MINÉRIOS
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  744
Resumo  
  A área de pesquisa; o campo petrolífero Canto do Amaro; compreende uma área de aproximadamente 127;37 km2; concentra mais de 1.600 poços de petróleo em exploração no município de Mossoró-RN e encontra-se inserida na Microrregião Geográfica de Mossoró; na porção mais oriental do Nordeste do Brasil; a Bacia Potiguar. O município de Mossoró tem uma área de 2.108;9 km2; com uma população de 213.841 habitantes; com temperaturas; mínimas de 22;5 oC; média e máxima 33;3 oC. O relevo é caracterizado por uma superfície plana com altitude média de 16 metros e a pluviometria média é de 600 mm/ano. A metodologia do trabalho baseou-se na analise e descrição das condições de toda infra-estrutura da PETROBRÁS para extração do óleo; definindo-se os riscos ao meio ambiente e à população local. Foram utilizadas imagens de satélite LANDSAT; IKONOS e SPOT para a avaliação da degradação das terras. Na área observaram-se fortes marcas da atividade humana no processo da degradação das terras onde a dinâmica natural tem sido negligenciada. Na avaliação das imagens definiram-se três níveis de degradação das terras: Moderado; Grave e Muito Grave. As exposições de solos nus são; no geral; áreas de empréstimo de terras usadas para construção das bases das estruturas de exploração do petróleo; de estradas; de aterros e outras construções; onde não existem trabalho de conservação e recuperação; e os processos erosivos progridem rapidamente formando-se desde sulcos até voçorocas profundas. Apesar de ser uma área de uso agrícola; com predominância da pecuária extensiva; o principal agente degradador das terras tem sido a exploração petrolífera. Através das imagens de satélite IKONOS foi avaliado a erosão na margem do estuário dos rios Apodi/Mossoró. O processo de erosão observado na área envolve não somente as questões da mudança climática global e geológica; mas mostra ter uma relação direta com as atividades humanas na região; como a exploração do petróleo. Foram coletadas 7 amostras de solos para analise dos riscos à infiltração de óleo; para as quais foram determinados os valores da DTA; que para 57% solos está acima da média de 1;41 mm/cm; e apresentando uma textura franco-arenosa e areia franca para os 43% restantes; cujas DTA foram menores que 0;86 mm/cm. Os testes de infiltração de água/óleo nesses solos mostraram que a VIB da água é alta a muito alta e a do óleo foi de baixa a média. Foram aplicados questionários a 10% das famílias da comunidade para caracterizar o perfil socioeconômico e ambiental da população local. A região está submetida à intensa pressão antrópica em conseqüência das atividades das indústrias petrolífera e salineira e atividades agropastoris. As análises dos diagnósticos mostraram que a vulnerabilidade social global da população é da ordem de 66%; índice considerado inaceitável; que traduz a baixa escolaridade; as precárias condições de moradia; baixa renda; deficiência da infra-estrutura hídrica; a baixa capacidade da percepção ambiental; a degradação das terras; etc. Essa vulnerabilidade é ocasionada pela falta de políticas públicas para o desenvolvimento ambientalmente sustentável; que vise à diminuição dos riscos; com inclusão social e proteção ambiental. Entre outras a pesquisa concluiu que a indústria petrolífera precisa urgentemente tomar medidas para a diminuição dos riscos; pois os solos com textura franco-arenosa e areia franca deixam o lençol freático vulnerável a derrames de óleo; que não são pouco freqüentes na área; como também ser mais rigorosa na observação das normas de proteção na exploração petrolífera. Com relação ao estuário Apodi/Mossoró as estruturas devem ser construídas de modo a não desequilibrar a dinâmica do mesmo.
     
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