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Título:  
  A solidão da mulher negra: sua subjetividade e seu preterimento pelo homem negro na cidade de São Paulo
Autor:  
  Claudete Alves Da Silva Souza   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/CIÊNCIAS SOCIAIS
Área Conhecimento  
  GEOGRAFIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  5.211
Resumo  
  Abordei neste trabalho a solidão da mulher negra na dimensão afetivo-sexual; tendo como eixo central seu preterimento; enquanto pretendente ao mercado matrimonia; pelo parceiro da mesma etnia. Para o entendimento de tal fenômeno procurei buscar na literatura dados que dessem conta dessa realidade empírica; partindo da concepção sócio-histórica desse sujeito e das implicações a ela correlacionadas. A linha metodológica utilizada foi a qualitativa; caracterizada pelo grupo focal e pela análise do discurso; permitindo conhecer as representações dessas mulheres. Os dados obtidos com a devolução de 62 roteiros de entrevista nortearam a realização do grupo focal; composto por 11 mulheres. A análise dos dados mostrou que os sujeitos consideram que existe uma situação de desvantagem da mulher negra em comparação com a mulher branca no que concerne à preferência do homem negro na escolha de parceira afetiva e conjugal. Esta situação repercute com mais intensidade nas jovens negras; independente da classe social. O comportamento do homem negro foi percebido como resultado de uma desvalorização social da população negra do Brasil; de longa data; que vem estimulando os jovens negros a procurar “clarear” a família. A associação inter-racial foi vista como vantajosa para o homem negro; no sentido da sua ascensão social; e muito desvantajosa para a mulher negra pela tendência observada da predominância de pares inter-raciais; quais sejam homem negro-mulher branca. As participantes consideram que o preterimento da mulher negra acarreta solidão e humilhação. Para enfrentar esta situação o grupo considerou que a educação formal é um fator importante de resgate dos valores étnicos da raça negra; possibilitando a identificação de maior número de indivíduos com estes valores
     
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