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Título:  
  Mediação comunitária popular: uma proposta para além da conflitologia
Autor:  
  Ildemar Egger   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFSC/DIREITO
Área Conhecimento  
  DIREITO
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  527
Resumo  
  Esta tese trata das possibilidades de aplicação da mediação comunitária como método preventivo de conflitos; e como ferramenta de acesso à justiça para a população de baixa renda no Brasil; i.é.; para as comunidades de origem popular; bairros e favelas de periferia; bem como aos adolescentes a quem é atribuído ato infracional; à partir da sia implementação por meio de projeto social institucional (governamental ou não-governamental) e da proteção integral disposta no Estatuto da Criança e do Adolescente; e da pesquisa sobre as características psicossociais especiais dos grupos. Uma sistemização do procedimento da mediação comunitária; assim como de sua experiência internacional; que permita desenvolver as tecnicas que possam produzir os efeitos reflexivos e sócio-educativos desejados. Como conclusão desta tese; entende-se que a mediação de conflitos na forma que tem sido repassada a partir dos estudos da escola de Harvard; centrada no acordo de interesses; nada mais é do que uma forma de normativismo e que não se trata de mediação propriamente dita; i.é.; de mediação stricto sensu; mas sim de negociação e/ou de conciliação e que os cursos de formação de mediadores na forma em que têm sido oferecidos com cerca de 40 ou 60 horas-aula; não formam mediadores e que; para tal; faz-se necessário seja formulado um curso seqüencial com duração mínima de dois anos para a formação de mediadores comunitários lato sensu; como forma e atender a essas características especiais; apresenta-se um modelo de procedimento de mediação a ser implementado e que acolha as pessoas tomando em conta suas necessidades próprias; permitindo-lhes elaborar sua experiência para transformá-la positivamente. Através de rofissionais que recebam formação e treinamento específico para acolher; para saber trabalhar com mediação comunitária; tomando em conta uma necessária e especial sensibilidade para isso. Sendo que; o Estado; introduzindo a mediação comunitária; poderia auxiliar na prevenção do conflito; ajudando o indivíduo a constituir-se como sujeito; a tomar consciência de sua situação; para deixar de ser objeto da dependência e produzir o efeito desejado na conquista de seus direitos; transformado em experiência vital que contribua para a sua emancipação.
     
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