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Título:  
  Uma costura de tempo: memória e utopia na poesia de Manuel Bandeira
Autor:  
  Patrício Alves do Nascimento   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/LITERATURA E CRÍTICA LITERÁRIA
Área Conhecimento  
  LETRAS
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  552
Resumo  
  O propósito dessa dissertação é analisar como se configuram; na poesia de Manuel Bandeira; temas como a memória e a utopia. Para tanto; foram selecionados os poemas Vou-me embora pra Pasárgada e Teresa; textos que se mostram abertos à análise desses temas. Em nossa análise; começamos por pensar o que é o poético e o que o caracteriza. Vimos que ele nasce junto com o pensamento mítico e é uma espécie de permanência das principais características deste pensamento: amálgama entre a memória e a busca de uma verdade ou resposta para o ser. Relacionamos essa questão da busca com a percepção da falta na poética bandeiriana; falta de um corpo e de um futuro; que se reflete na construção de sua poesia; profundamente ligada aos temas da finitude e da memória. A partir das teorias do filósofo Henri Bérgson e do romancista Marcel Proust; passamos à análise do tema da memória propriamente dito; defendendo-o; na poesia bandeiriana; como possibilidade de recuperação e de recriação do que foi. Assim; percebemos que o tema da memória estava diretamente ligado ao tema da utopia; pois em um poema como Vou-me embora pra Pasárgada; a recuperação de um passado individual passa diretamente pela tradição de uma terra prometida a todos; mítica; verdadeira. Em Teresa; ocorre o processo inverso: da memória coletiva; através da releitura literária; passa-se ao anseio individual de comunhão com o outro; através do amor. Concluímos que a poesia banderiana é um processo de releitura e recriação permanente; um pêndulo que vai do eu ao outro para retornar cheia de novo significado para o eu. A poesia como um processo de costura de um eu; que nasce a partir de si e que passa necessariamente pelo outro
     
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