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Título:  
  Reestruturação produtiva, formação e identidade: o projeto escola de fábrica e a construção identitária de jovens trabalhadores
Autor:  
  Barbara Regina Gonçalves Vaz   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPEL/EDUCAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  285
Resumo  
  As transformações ocorridas no mundo do trabalho; originadas principalmente da revolução industrial-tecnológica; promoveram profundas modificações na organização do processo produtivo no contexto da globalização e; conseqüentemente; grandes mudanças no modo de se preparar para o mercado de trabalho. A qualificação dos trabalhadores e a capacitação da força de trabalho ganharam destaque e; com isso; emerge uma flexibilidade e uma instabilidade do emprego formal. A ameaça de desemprego em um mercado de trabalho desregulamentado e instável confere à empresa o poder de negociação (e/ou imposição) em relação às formas e condições de trabalho. Nesse sentido; observa-se uma tendência no crescimento dos desafios que testam a capacidade do profissional de se manter em condição de vender seu conhecimento; uma vez que este novo padrão exige-lhe qualidade; flexibilidade e maior produtividade; para se manter empregável. Nesse contexto; este trabalho de pesquisa estudou os conceitos de flexibilidade; empregabilidade; identidade e formação profissional; que se encontram impregnados nas políticas públicas educacionais; através de programas que visam à inclusão social. Para isso; investigou o Projeto Escola de Fábrica; em suas concepções e práticas curriculares. No intuito de desenvolver tal pesquisa; realizou-se um estudo de caso no CEFET-RS; em dois cursos de Qualificação Profissional de Nível Básico; ambos ofertados pelo Projeto mencionado. 11 O estudo realizado buscou compreender algumas inquietações; especialmente: a) de que forma o Projeto Escola de Fábrica contribui para a construção das identidades dos jovens trabalhadores em formação; e b) qual sua relação com o PROEJA; programa que se destina a ofertar vagas para o ensino médio integrado à educação profissional. Com estes propósitos; constituiu-se uma pesquisa qualitativa; para a qual foram selecionados docentes; estudantes e gestores; participantes do Projeto Escola de Fábrica; bem como publicações oficiais; como fonte de informações e fundamentação. Analisou-se a estrutura do currículo do Projeto Escola de Fábrica e como este é incorporado aos discursos dos sujeitos da pesquisa. Observou-se de parte dos gestores e docentes a confirmação da exigência de profissionais mais criativos; ágeis; preparados/capacitados e flexíveis para a demanda do mercado; reafirmando um discurso latente no cotidiano escolar que propaga a flexibilidade na formação profissional para a empregabilidade; entre os discentes; é transparente o discurso que serve como elemento potencializador da empregabilidade; permitindo inferir que a identidade que estes jovens trabalhadores estão construindo reafirma a idéia do consumo dos diplomas/certificação; visando sua própria inserção no mercado de trabalho.
     
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