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Título:  
  Espelho, espelho meu, eu sou bela?: estudando sobre jovens mulheres negras, discurso estético, mídia e identidade
Autor:  
  Diony Maria Oliveira Soares   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPEL/EDUCAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  588
Resumo  
  No presente estudo; proponho-me a analisar o impacto do discurso estético hegemônico sobre jovens mulheres negras; estudantes e residentes na cidade de Pelotas; localizada na Metade Sul do estado do Rio Grande do Sul; a partir da abordagem deste discurso nas produções mídiáticas em geral; tendo em vista o processo identitário destas jovens. Para tal; optei pela metodologia qualitativa articulando pesquisa bibliográfica e coleta de depoimentos. Como pano de fundo; problematizei os temas mídia; raça; identidade e gênero; utilizando prioritariamente como referencial teórico a experimentação de articulações entre proposições de Michel Foucault e dos Estudos Culturais; com destaque para reflexões de Stuart Hall; bem como os Estudos Feministas e os Estudos Negros. Entre os achados; detectei que há uma tendência de aprisionamento de personagens femininas negras; bem como de mulheres negras; em um território de subalternidade; que está naturalizado e é pouco contestado. Já o contexto local do lugar do estudo revelou-se submerso em uma política de subjetivação que nega a presença-existência da população negra; a partir da manutenção da subjetividade colonial e da re-alimentação do dispositivo do branqueamento. Todavia; ainda que algumas das falas das estudantes apontem para um ideário estético embranquecido; contraditoriamente também demonstram que tais jovens negam aquilo que não é espelho. Elas identificam o discurso estético hegemônico/midiático reconhecendo imediatamente a ausência de imagens de pessoas negras; afirmam que não sabem o porquê disso acontecer e pinçam deste universo; no qual a maioria das mulheres é branca; quase que exclusivamente mulheres negras como representantes do seu padrão ideal de beleza. Salientam-se; no conjunto da pesquisa; tensões relativas às questões étnico-raciais e de gênero (e de classe); das quais considero relevantes as relacionadas com a economia do afeto. O espelho parece estar partido.
     
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