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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
21.96
MB
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Título: |
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Espelho, espelho meu, eu sou bela?: estudando sobre jovens mulheres negras, discurso estético, mídia e identidade |
Autor: |
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Diony Maria Oliveira Soares
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFPEL/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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623 |
Resumo |
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No presente estudo; proponho-me a analisar o impacto do discurso estético
hegemônico sobre jovens mulheres negras; estudantes e residentes na cidade
de Pelotas; localizada na Metade Sul do estado do Rio Grande do Sul; a partir
da abordagem deste discurso nas produções mídiáticas em geral; tendo em
vista o processo identitário destas jovens. Para tal; optei pela metodologia
qualitativa articulando pesquisa bibliográfica e coleta de depoimentos. Como
pano de fundo; problematizei os temas mídia; raça; identidade e gênero;
utilizando prioritariamente como referencial teórico a experimentação de
articulações entre proposições de Michel Foucault e dos Estudos Culturais;
com destaque para reflexões de Stuart Hall; bem como os Estudos Feministas
e os Estudos Negros. Entre os achados; detectei que há uma tendência de
aprisionamento de personagens femininas negras; bem como de mulheres
negras; em um território de subalternidade; que está naturalizado e é pouco
contestado. Já o contexto local do lugar do estudo revelou-se submerso em
uma política de subjetivação que nega a presença-existência da população
negra; a partir da manutenção da subjetividade colonial e da re-alimentação do
dispositivo do branqueamento. Todavia; ainda que algumas das falas das
estudantes apontem para um ideário estético embranquecido;
contraditoriamente também demonstram que tais jovens negam aquilo que não
é espelho. Elas identificam o discurso estético hegemônico/midiático
reconhecendo imediatamente a ausência de imagens de pessoas negras;
afirmam que não sabem o porquê disso acontecer e pinçam deste universo; no
qual a maioria das mulheres é branca; quase que exclusivamente mulheres
negras como representantes do seu padrão ideal de beleza. Salientam-se; no
conjunto da pesquisa; tensões relativas às questões étnico-raciais e de gênero
(e de classe); das quais considero relevantes as relacionadas com a economia
do afeto. O espelho parece estar partido. |
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