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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
5,21
MB
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Título: |
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Avaliação bioquímica-fisiológica de clones de batata em relação ao alumínio |
Autor: |
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Luciane Almeri Tabaldi
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFSM/AGRONOMIA |
Área Conhecimento |
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AGRONOMIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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939 |
Resumo |
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O alumínio (Al) é o metal mais abundante na crosta terrestre; afetando o
crescimento e desenvolvimento das plantas. O objetivo deste trabalho foi investigar
e comparar respostas bioquímicas e fisiológicas de clones de batata; Macaca;
SMIC148-A; Dakota Rose e Solanum microdontum; expostos a 0; 50; 100; 150 e 200
mg Al L-1 em solução nutritiva (pH 4;0). Após sete dias; o conteúdo de Al foi em
média 3;9; 2;8; 3;6 e 3;7 vezes maior nas raízes que na parte aérea nos clones
Macaca; S. microdontum; SMIC148-A e Dakota Rose; respectivamente. Baseado no
crescimento relativo da raiz; S. microdontum e SMIC148-A foram considerados
tolerantes ao Al e Macaca e Dakota Rose sensíveis ao Al. Foi observado inibição no
crescimento da parte aérea somente no clone Macaca. Vários parâmetros
bioquímicos foram afetados; principalmente nos clones sensíveis ao Al; como o
aumento na concentração de H2O2; a atividade da catalase (CAT) e a peroxidação
lipídica; e a redução no conteúdo de clorofila e carotenóides. A concentração de
zinco; manganês; ferro e cobre foi maior nas raízes que na parte aérea em todos os
clones. Um aumento na concentração desses micronutrientes foi observado
somente no clone S. microdontum; enquanto uma redução foi observada nos clones
Macaca; SMIC148-A e Dakota Rose com o suprimento de Al. Com o objetivo de
analisar o efeito do Al na atividade in vitro de fosfatases ácidas (APases); os quatro
clones de batata cresceram in vitro; em hidroponia ou em casa de vegetação. Em
plântulas in vitro; APases de raízes foram inibidas por Al em S. microdontum e
Dakota Rose e ativadas em Macaca em todos os níveis de Al. Em plântulas de
hidroponia; APases de raízes aumentaram em Macaca em 50 mg L-1; enquanto
diminuíram em S. microdontum em todos os níveis de Al. Em plântulas de casa de
vegetação; APases de raízes foram inibidas em 200 mg L-1 em S. microdontum e
SMIC148-A; e em 100; 150 e 200 mg L-1 em Dakota Rose. APases de parte aérea
foram inibidas em Macaca e SMIC148-A e ativadas em 50 e 100 mg L-1 Dakota
Rose. Os clones Macaca (sensível ao Al) e SMIC148-A (tolerante ao Al) foram
utilizados em um outro experimento com o objetivo de analisar se o estresse
oxidativo causado por Al é um sintoma primário que pode desencadear inibição do
crescimento da raiz. Em 24; 72; 120 e 168 horas após a adição de Al; foi observado
inibição do crescimento da raiz e peroxidação lipídica somente no clone sensível ao
Al. No clone tolerante; há sempre pelo menos um componente do sistema
antioxidante protegendo as plantas do estresse de Al; o mesmo não acontecendo
com o clone sensível. Com o objetivo de checar se o estresse oxidativo provocado
pelo Al difere entre os clones; Macaca (sensível ao Al) e SMIC148-A (tolerante ao
Al); os quais apresentam distinto grau de escape ao Al; esses clones foram
cultivados em sistema de raízes divididas por 10 dias; com cinco tratamentos de
variação de concentração e localização de Al. Em 200 mg Al L-1; uma redução na
concentração de clorofila e aumento na oxidação de proteínas foi observada
somente na Macaca. Na presença de 200 mg L-1 em metade do sistema radicular; a
concentração de H2O2 na parte aérea foi menor que com ambas as metades da raiz
tratadas com 100 mg L-1. A peroxidação lipídica na parte aérea aumentou com o
aumento do suprimento de Al na Macaca; enquanto foi menor em plantas tratadas
com 100 e 200 mg Al L-1 em somente metade do sistema radicular em SMIC148-A.
Quando ambas as metades da raiz foram tratadas com 100 mg Al L-1; Macaca
apresentou resposta de tolerância ineficiente; baseado na atividade da CAT;
oxidação protéica; peroxidação lipídica; concentração de H2O2 e atividade de
APases. Esses resultados mostram que o SMIC148-A; embora apresentou menor
reação de escape ao Al que a Macaca; mostrou uma resposta antioxidante local e
sistêmica mais eficiente frente ao suprimento de Al. Portanto; os clones Macaca e
SMIC148-A diferiram na expressão da quantidade e tipo de antioxidante; sugerindo
que o estresse oxidativo pode ser um importante mecanismo para toxicidade de Al;
principalmente nos clones sensíveis ao metal. Esta toxicidade depende não somente
da disponibilidade de Al; mas também do clone e do sistema de crescimento. Além
disso; os efeitos adversos do Al não desaparecem quando parte do sistema radicular
não está em contato com o Al; principalmente no clone sensível ao alumínio. |
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