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Título:  
  Viagem e identidade em Mazanga e o último vôo do flamingo
Autor:  
  Antelene Campos Tavares Bastos   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFMG/ESTUDOS LITERÁRIOS
Área Conhecimento  
  LETRAS
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  390
Resumo  
  Ao realizar um estudo comparatista das obras "Mazanga" ; de Alberto Oliveira Pinto; e "O último vôo do flamingo"; de Mia Couto; esta tese objetiva abordar o tema da viagem associado ao conceito de 'viagem para dentro' ; de Edward Said. Ao analisar; nesses textos; a narração da viagem associada à estratégia da 'viagem para dentro; esta abordagem permite fazer uma reflexão sobre a identidade ; com base no hibridismo. Os deslocamentos espaciais estão relacionados; nos referidos textos; à construção da memória; à 'polifonia' de vozes e ao entralaçamento entre História e literatura. Esse processo implica ; nos termos aqui propostos; a 'viagem para dentro'; cuja elaboração contrapontual; resultante do trabalho com a escrita; possibilita um reexame da herança do poder colonial; à luz de alguns aspectos sobre o pós-colonial. Em "Mazanga"; o passado se torna matéria de reflexão por meio da 'memoria operadora da diferença'; cuja construção apresenta a identidade como 'entrelugar' que é decorrente de um jogo a partir do qual se observa a tensão entre a voz e a letra. Com base no jogo de vozes; o 'entrelugar' se relaciona a um processo de transculturação. O livro ainda relaciona o tema de entrelaçamento e de cisão. No livro "O último vôo do flamingo" ; o tema da viagem se associa ao processo memorialístico; sendo este analisado com base nas noções 'constelação' ; 'mônada' e 'alegoria'; de Walter Benjamin. Ao se organizar de forma constelacional; a memória se constitui como 'mônada'; remetente metimicamente ao espaço de ruínas da nação. O caráter de melancolia; constituidor do olhar que focaliza o espaço de ruinas; propicia uma 'exegese alegórica da escrita'. Nesse sentido;ao apresentar o tema da viagem; por meio da memória; manifesta-se o processo polifônico que permite um questionamento da nação; vista como espaço liminar. Nesse espaço; a identidade cultural se constitui de forma híbrida; com base no processo de tradução cultural, baseado na lógica do hibridismo.
     
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