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Título:  
  Avenida João Pessoa, 2050, 3o andar: terrorismo de Estado e ação de polícia política do departamento de ordem política e social do Rio Grande do Sul (1964-1982)
Autor:  
  Caroline Silveira Bauer   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRGS/HISTÓRIA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  370
Resumo  
  Esta dissertação tem por objetivo analisar as práticas de polícia política empregadas pelo Departamento de Ordem Política e Social do Rio Grande do Sul (DOPS/RS) durante o período compreendido entre os anos 1964 a 1982 – da instauração da ditadura civil-militar de segurança nacional brasileira até a extinção do órgão – como evidências de práticas de terrorismo de Estado. Pretende-se; desta forma; estabelecer a relação entre a ação policial do DOPS/RS e as práticas de terror aplicadas sistematicamente por este órgão; ou seja; considerar as ações de polícia política como “práticas de terror”. A partir dessa compreensão; têm-se indícios de que; durante o período da ditadura brasileira; houve a montagem de um Estado de Segurança Nacional no qual o terror foi uma das formas de dominação política utilizadas; sendo importante lembrar que o terrorismo de Estado não se caracteriza somente pelas práticas repressivas – terror físico; ideológico e psicológico – mas também abrange outras esferas tais como as comunicações e a educação. Para o cumprimento de tais objetivos; este estudo está dividido em três capítulos; os quais apresentam um histórico do DOPS/RS; as mudanças efetivadas no órgão após o golpe contra-insurgente civil-militar de 31 de março de 1964 e as práticas a ele atribuídas; a fim de analisar como; a partir dessa data; começou um processo de militarização da burocracia policial – indício da própria militarização do Estado. Em seguida; analisam-se as práticas de polícia política aplicadas pelo departamento; tais como o seqüestro; o amaciamento; a tortura física e psicológica; o terror ideológico; a rentabilidade do sistema; o aniquilamento físico como política (as mortes diretamente relacionadas à ação do DOPS/RS) e as instituições de ensino como alvo essencial de repressão. Por fim; apresentam-se as redes internacionais de colaboração e cooperação entre o aparato repressivo da ditadura brasileira e o DOPS/RS com os demais regimes de segurança nacional do Cone Sul.
     
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