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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2.58
MB
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Título: |
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A lupa e o diário: História Natural, viagens científicas e relatos sobre a Capitania de Santa Catarina (17603-1822) |
Autor: |
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Luciana Rossato
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRGS/HISTÓRIA |
Área Conhecimento |
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HISTÓRIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2005 |
Acessos: |
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410 |
Resumo |
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Este trabalho tem por objetivo analisar os discursos elaborados pelos cientistas viajantes sobre a Capitania de Santa Catarina; no período que compreende a segunda metade do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Esse período é marcado pelo desenvolvimento científico; principalmente da História Natural; que vai influenciar na produção de imagens e representações sobre a América e seus habitantes. Entre os anos de 1763 e 1822; sete viajantes europeus passaram pelo litoral catarinense. Seis deles estavam vinculados aos estudos da História Natural (botânica; zoologia e mineralogia) e o sétimo era artista viajante; que integrava uma viagem marítima de estudos. A partir do estudo dos relatos de viagens; analisamos como os viajantes construíram seus discursos. Nesses relatos é descrita a natureza da região; suas características e seu aproveitamento pelas populações locais. Além disso; os cientistas viajantes tinham um olhar voltado para o todo; o que significa que se dedicaram a relatar também as características da população local; seu desenvolvimento tecnológico; suas relações de trabalho; entre outros aspectos. Nosso objetivo é perceber como essas descrições estão inseridas no contexto sócio-cultural de quem as produziu; neste caso; os viajantes; que eram cientistas; europeus; originários de sociedades urbanas e em processo de industrialização. Outro aspecto trabalhado foi a produção pictórica sobre a região; de autoria de Louis Choris; que; como outros que retrataram nossas paisagens; criou imagens que se caracterizam por estereótipos e lugares comuns. Esse é um aspecto que se aplica a todos os viajantes: seus relatos são marcados por representações; que de certa forma mostram muito mais sobre a cultura de quem os escreveu do que sobre a região que está sendo descrita. |
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