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Título:  
  A degradação de heme em Aedes aegypti e seus papéis fisiológicos no intestino médio
Autor:  
  Luiza De Oliveira Ramos Pereira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRJ/QUÍMICA BIOLÓGICA
Área Conhecimento  
  BIOQUÍMICA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  410
Resumo  
  A digestão do sangue resulta; entre outros fenômenos; no aparelho digestivo dos artrópodes hematófagos; na liberação de grandes quantidades do grupamento prostético da hemoglobina (heme); uma molécula com grande potencial oxidativo. A degradação enzimática do heme Já foi descrita em diversos organismos; incluindo plantas; bactérias e mamíferos. Esta reação é catalisada pela heme oxigenase; produzindo monóxido de carbono; íon ferroso e biliverdina IX?. Diante da grande importância epidemiológica do mosquito Aedes aegypti; e da escassez de estudos sobre a degradação do heme neste inseto; buscamos identificar e caracterizar esta via no intestino médio das fêmeas. Neste tecido acontece; primordialmente; a liberação de grandes e tóxicas quantidades de heme. Ao longo da digestão; grandes quantidades de um pigmento verde são produzidas e liberadas para o lúmen intestinal das fêmeas; atingindo valores máximos em 24h após a alimentação com sangue; o que está de acordo com a fase crítica da proteólise. Este pigmento é; posteriormente; excretado ao final deste processo. O pigmento purificado de A. aegypti apresenta um espectro de absorção de luz semelhante aos já descritos para os isômeros de biliverdina. Por outro lado; se mostrou menos hidrofóbico que a biliverdina IX?; o que indicava modificações químicas nesta molécula. Por ESI-MS este pigmento foi estruturalmente caracterizado como um isômero alfa de biliverdina modificado por dois resíduos de glutamina. Esta via que gera esta biglutaminil-biliverdina passa pela degradação do heme; catalisada pela heme oxigenase; expressa pelo epitélio intestinal; seguida por subsequentes adições de glutaminas. Observamos que a heme oxigenase é expressa em diferentes tecidos da fêmea adulta de A. aegypti. A dieta protéica/distensão abdominal; assim como a digestão em si representam sinais importantes para disparar a sua transcrição. Ao contrário de outras heme oxigenases já descritas; a presença de ROS; concomitante a do sangue; inibe a expressão deste gene. Conjuntamente; nossas observações sugerem a presença de mecanismos distintos na regulação transcricional. Especulamos que o cenário da digestão do sangue deve ter imposto uma importante fonte de pressão seletiva; ao longo da sua evolução deste inseto.
     
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