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Título:  
  Detecção e genotipagem de astrovírus de casos de gastroenterites ocorridos em Belém (PA), São Luís (MA) e surto em reserva indígena de Minas Gerais
Autor:  
  Yvone Gabbay-Mendes   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  FIOCRUZ/BIOLOGIA PARASITÁRIA
Área Conhecimento  
  PARASITOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  827
Resumo  
  Os astrovírus humanos (HAstVs); família Astroviridae; são considerados importantes agentes etiológicos de gastroenterite aguda em crianças menores de cinco anos; estando associados a episódios endêmicos e a surtos em creches; asilos e comunidades; tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. O objetivo principal deste estudo foi a detecção e caracterização molecular dos HAstVs em amostras diarréicas provenientes de crianças que participaram de diversas pesquisas conduzidas em Belém; PA ao longo de 18 anos (1982-2000) e apresenta ainda os dados obtidos em crianças de São Luís; MA (1997-1999) e durante um surto de gastroenterite ocorrido na reserva indígena Maxakali; MG; em 2004. Os espécimes fecais foram inicialmente testados quanto à presença dos HAstV utilizando-se a técnica imunoenzimática (EIA). A nested-PCR e o seqüenciamento de nucleotídeos foram utilizados para a genotipagem e análise filogenética das amostras positivas. A confirmação foi observada em 6;1% (155/2.534) dos casos estudados em Belém-PA e São Luís-MA; analisando-se casos de diferentes populações: comunidade (2;7% e 5;4%); unidade de saúde (5;5%); creches (5;7%) e hospitais (6;3% a 9;9%). O HAstV-1 foi o genótipo mais prevalente durante os estudos realizados em Belém; PA e São Luís; MA (60;7%); com exceção de uma investigação ocorrida na comunidade onde o HAstV-2 predominou (58;3%). Das 85 amostras positivas para HAstV-1; 81 foram analisadas por seqüenciamento; sendo que 76 (93;8%) se classificaram na linhagem HAstV-1a e as demais como prováveis novas linhagens HAstV-1e (n=3) e HAstV-1f (n=2). Em pesquisa realizada na comunidade de Belém; PA; onde crianças foram monitoradas por dois anos consecutivos (1990 a 1992); dos 624 espécimes fecais testados 34 foram positivos (5;4%). Este percentual foi menor aos 8% detectado em São Luís; MA; em âmbito hospitalar; sendo 11% no grupo diarréico e 5% no não diarréico. O HAstV-1 foi o predominante em ambos os estudos (PA e MA); porém outros genotipos circularam concomitantemente. Nas duas pesquisas; a faixa etária mais acometida foi a de 0-6 meses: 9% e 18%; respectivamente. O HAstV-2 foi o responsável pelo primeiro surto ocorrido no Brasil em população indígena (Reserva Maxakali; MG); sendo também descrita pela primeira vez a linhagem HAstV-2c. Os dados obtidos nesses estudos demonstraram a importância dos HAstVs como causa de gastroenterite viral; e reforçam a necessidade de se continuar o monitoramento destas infecções no Brasil.
     
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