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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
4.00
MB
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Título: |
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Reescrevendo Shakespeare no cinema: de A megera domada a 10 coisas que eu odeio em você |
Autor: |
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Agnes Bessa Silva Feitosa
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UECE/LINGÜÍSTICA APLICADA |
Área Conhecimento |
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LINGÜÍSTICA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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1,409 |
Resumo |
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Nosso trabalho objetiva analisar a construção da personagem Katherine Minola da obra A Megera Domada; de William Shakespeare; e sua tradução para o cinema; nas versões A Megera Domada (1929); de Sam Taylor; A Megera Domada (1967); de Franco Zeffirelli; e 10 Coisas que Eu Odeio em Você (1999); de Gil Junger. Analisamos a personagem shakespeareana pela abordagem de construção de personagem teatral adotada por Prado (2002) e; por conseguinte; analisamos sua tradução para as telas utilizando a mesma abordagem; observando quais estratégias os diretores utilizaram para reescrevê-la. Tivemos como foco a tradução da temática da mulher na obra de Shakespeare para investigar como os diretores trabalharam essa questão nos filmes. Adotamos a visão de Lefevere (1992) no que tange ao conceito de tradução como reescrita; em que a obra traduzida está repleta da ideologia da época e da sociedade em que está inserida. Fizemos também um breve estudo sobre a história da mulher; para podermos enfatizar essa temática na construção das personagens. Aliamos essa concepção à construção do sujeito-mulher por Touraine (2007) e Possenti (2002); assim como ao estudo de ideologias e discurso por base na AD Francesa. Constatamos que a personagem shakespeareana quebra paradigmas da época renascentista ao ter uma forte subjetividade. A megera de Taylor não quebra paradigmas por ser uma personagem criada para fins lúdicos. Zeffirelli; contrariando as vozes feministas da década de 60; cria uma megera que remete a valores tradicionais da mulher. Junger mostra uma personagem bem mais determinada como a de Shakespeare; mas que não quebra paradigmas visto que o filme não enfatiza a temática da mulher no seu filme. |
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