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Título:  
  Avaliação ecotoxicológica da eficiência da detoxificação do efluente tratado pela estação de tratamento de esgoto da Universidade de Santa Cruz do Sul, RS, Brasil
Autor:  
  Vanessa Dalla Colletta   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNISC/TECNOLOGIA AMBIENTAL
Área Conhecimento  
  ENGENHARIA SANITÁRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  976
Resumo  
  Neste trabalho objetivou-se avaliar a eficiência da detoxificação do efluente tratado pela estação de tratamento de esgotos (ETE) da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC); utilizando testes ecotoxicológicos. O efluente da UNISC é constituído por águas negras advindos dos sanitários do Campus Universitário; sendo a urina o principal resíduo. A planta de tratamento de esgoto da UNISC é constituída por um Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo (UASB) e Biofiltro Aerado. Além das amostras advindas da ETE; também foram realizados testes com amostras coletadas na ETE e tratadas por Processos Oxidativos Avançados (POA’s); a fim de verificar se os mesmos reduziriam a toxicidade do efluente. As amostras foram tratadas utilizando-se um reator de bancada; com radiação ultravioleta – UV (lâmpada UV germicida; com comprimento de onda de 254 nm); ozônio - O3 (gerador Radast com capacidade de gerar 2 g h-1 O3); dióxido de titânio - TiO2 (P25; Degussa); bem como seus conjugados UV/O3; UV/TiO2; O3/TiO2 e UV/O3/TiO2. Os bioensaios foram realizados com organismos de diferentes níveis tróficos; sendo a alga Scenedesmus subspicatus representante dos produtores e o microcrustáceo Daphnia magna dos consumidores primários. Seguindo a norma técnica ABNT 12713 (2004) jovens de D. magna foram expostos por 48 horas a diferentes diluições das amostras advindas da ETE e dos POA’s; e uma densidade algácea conhecida de S. subspicatus foi exposta por 72 horas às amostras da ETE; seguindo a norma ABNT 12648 (2005). Para os testes realizados com o efluente bruto e tratado pela ETE sobre D. magna; os resultados indicaram toxicidade mediana aos organismos. Nos testes realizados com amostras tratadas pelos POA’s; os tratamentos com O3; O3/TiO2; UV e UV/O3 demonstraram-se medianamente tóxicas à D. magna; sendo que os demais tratamentos foram altamente tóxicos para o microcrustáceo. Os testes com amostras da ETE utilizando a alga S. Subspicatus indicaram toxicidade significativa para estes organismos. Realizaram-se; também; análises físico-químicas do efluente bruto e tratado pela ETE; avaliando-se os parâmetros nitrogênio amoniacal; fósforo total; oxigênio dissolvido; pH; DBO5 e DQO. O nitrogênio amoniacal demonstrou-se mais alto no efluente tratado pela ETE em relação ao bruto em todas as amostras; passando do limite máximo de 20 mg L-1 estabelecido pelo CONAMA 357/2005 e CONSEMA 128/2006 para a emissão de efluentes nos corpos d’água. Os valores de pH; DBO5 e DQO permaneceram dentro do permitido pelo CONSEMA 128/2006 para a emissão de efluentes nos corpos d’água. Neste contexto; verifica-se a necessidade de adequação dos processos utilizados na ETE da UNISC; no sentido de adaptar os mesmos (UASB; biofiltro aerado; POA’s) ao tipo particular de efluente gerado no Campus Universitário; pois estes mostraram-se inadequados no processo de detoxificação do efluente em questão; causando toxicidade aos organismos-teste representantes dos níveis tróficos dos produtores e dos consumidores primários.
     
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