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Título:  
  Da desconstrução do aparato manicomial à implementação da "política pública" de saúde mental CAPS - o caso de Santa Cruz do Sul/RS
Autor:  
  Najla Nassere   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNISC/DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Área Conhecimento  
  PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  686
Resumo  
  Este trabalho tem como objetivo analisar o processo da Reforma Psiquiátrica; iniciado nos anos de 1980 no Brasil; tomando-se como estudo de caso a implementação da política pública de saúde mental do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no município de Santa Cruz do Sul/RS; destacando as transformações da assistência à saúde mental; as novas estratégias de trabalho; a instrumentalização de saberes; bem como os desafios da atuação multidisciplinar. A estratégia analítica utilizada foi a análise de discurso; empregado a partir das técnicas de entrevistas semi-estruturadas e do grupo focal. Participaram desta pesquisa cinco profissionais do CAPS adulto (psiquiatra; psicóloga; assistente social; técnica de enfermagem e terapeuta ocupacional) e quatro profissionais do CAPS infantil (psiquiatra; psicóloga; assistente social e fonoaudióloga). Os resultados deste estudo revelaram os limites e as transformações ocorridas no processo da Reforma Psiquiátrica; sobretudo no que diz respeito à ruptura com o modelo epistemológico disciplinar e hospitalocêntrico. Entre os limites apontados destacam-se a precária articulação entre os CAPS de Santa Cruz do Sul e a rede básica de saúde; o distanciamento entre a “equipe técnica” e a “equipe de apoio”; a hierarquia disciplinar; calcada na psiquiatrização dos saberes sobre as demais áreas e a utilização de classificações diagnósticas baseadas no discurso médico psiquiátrico. Quanto às mudanças em relação à antiga forma de tratamento; evidencia-se uma maior preocupação com a garantia da cidadania dos usuários; a inserção dos familiares no tratamento; bem como o início de um processo de desmistificação da “loucura” junto à comunidade. Um dos maiores desafios da política pública de saúde mental (CAPS) do município refere-se à falta do amadurecimento de uma postura interdisciplinar; o que de certa forma; retrata as dificuldades ainda encontradas no alcance dos princípios advogados pela Reforma Psiquiátrica.
     
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