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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
12,30
MB
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Título: |
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Criação de novos municípios, capital social e desenvolvimento |
Autor: |
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Airton Adelar Mueller
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNISC/DESENVOLVIMENTO REGIONAL |
Área Conhecimento |
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PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2007 |
Acessos: |
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447 |
Resumo |
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Dentre os inúmeros aspectos que contribuem para que diferentes regiões possuam diferentes dinâmicas de desenvolvimento; dois deles nos parecem de relevância destacada. Falamos dos recortes político-administrativos e do capital social. Os recortes aqui abordados são os municípios. Neste sentido; o presente trabalho tem por escopo a analisar como são percebidas pelas lideranças de duas localidades com situações político-administrativas distintas (uma já emancipada e outra ainda não); variáveis que compõem o conceito de capital social; visando constatar em que medida a criação de novos municípios pode; ou não; interferir no capital social dos territórios diretamente envolvidos neste processo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa; implementada a partir de um estudo comparativo de casos entre um distrito e um município emancipado na penúltima leva (1995) ocorrida no Rio Grande do Sul; Brasil. Tais territórios são respectivamente Alto Paredão e Herveiras. Este último foi distrito do município de Santa Cruz do Sul; e o segundo ainda o é; porém; visa também sua autonomia político-administrativa. Estas localidades oferecerem um quadro bastante significativo em termos comparativos; uma vez que possuem formações históricas; culturais; geográficas; sociais; econômicas e étnicas muito semelhantes. Tendo em vista que estas características; em sendo distintas; poderiam influir nas respectivas realidades do capital social; temos um cenário onde a o staus político-administrativo é o principal fator diferenciador entre as duas localidades. Os resultados obtidos dão mostras de que o anseio pelo desenvolvimento local; compartilhado internamente pelas respectivas lideranças que fazem; ou faziam; parte do movimento emancipacionista; mesmo quando se encontravam em posições políticas divergentes; e não habituados a cooperar; acabou apontando a emancipação como a opção mais viável. Assim; as relações engendradas pelo desejo de autonomia; impulsionado pela busca do desenvolvimento; tendeu a favorecer a cooperação; a confiança; o compromisso cívico; as ações coletivas; entre outras variáveis trabalhadas. Ou seja; a criação de um novo município; segundo a percepção das respectivas lideranças; indica ser um processo capaz de influenciar positivamente o capital social daquelas localidades. Entretanto; a persistência desta vitalidade apresenta-se vulnerável; uma vez que as relações entre as lideranças; no tocante ao capital social; tendem a sofrer alterações após a efetivação da autonomia político-administrativa; isto porque a cooperação engendrada dura com toda sua intensidade até a criação do município; podendo persistir; ou cessar; na medida em que as expectativas de desenvolvimento geradas pelo processo emancipatório; venham a se confirmar; ou não. Assim; a criação de novos municípios; o capital social e o desenvolvimento indicam ser processos e conceitos que se afetam mutuamente. |
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