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Título:  
  Formação cultural, semiformação e indústria cultural: contribuições de Theodor W. Adorno para pensar a educação
Autor:  
  Belkis Souza Bandeira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPEL/EDUCAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  577
Resumo  
  Este trabalho busca; amparado em categorias do pensamento de Theodor Adorno; contribuições para pensar a educação hoje. Retoma o conceito formação cultural (Bildung); desde o Iluminismo; até desembocar no que; contemporaneamente; é definido por Adorno como semiformação(Halbbildung); busca demonstrar a intrínseca relação entre educação e formação cultural como processos que se entrelaçam. Quando a produção simbólica; própria do processo da cultura; distanciase do genuíno saber popular e aproxima-se dos interesses do mercado; convertida em mercadoria pela indústria cultural; encontra-se as bases para consolidação do que; para Adorno; constitui o processo de semiformação; onde se desarticulam as condições subjetivas que possibilitam a efetivação do caráter emancipatório da Formação. Este fenômeno de mercantilização da cultura é caracterizado por Adorno como Indústria Cultural; pois não se trata de um fenômeno cultural produzido espontaneamente pelas massas; mas sim de uma atividade econômica organizada nos moldes do capitalismo monopolista e que atua como legitimação de um padrão de dominação e integração de grupos sociais que são diferentes entre s. Reflete o processo de de-sensibilização e desenvolvimento de mecanismos de defesa que tornam os indivíduos indiferentes às barbáries a que são cotidianamente submetidos. Propõe-se a refletir sobre a possibilidade de um pensamento crítico; como espaço de resistência a este modelo que vigora na sociedade administrada; primeiramente buscando fundamentar a possibilidade da arte enquanto um espaço de resistência à racionalidade instrumental e; num segundo momento; voltando esta problematização para pensar o mundo da educação; entendida; em última análise; com uma mediação da proposta de formação cultural (Bildung). Considerando-se que um processo de formação estética; numa perspectiva educacional; possibilita análises dos elementos estéticos num contexto cultural formativo para a sociedade atual; atualizando a arte na conjuntura histórica de forma dialética; pela correlação dinâmica que a dimensão estética contém; não apenas como forma expressiva do real; mas enquanto realidade histórica que fala numa linguagem para além da lógica da razão instrumental e que exige outros níveis de percepção; uma outra dimensão de relacionamento do homem com o mundo; com a natureza e com outro; a partir da perspectiva estética; procura tematizar uma concepção de mundo que evoque outra racionalidade; que não a instrumental com a qual a razão hoje se identifica e a torna cega para a violência por ela praticada nos vários âmbitos da vida contemporânea.
     
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