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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
738,83
KB
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Título: |
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A construção sígnica no cinema de Hitchcock |
Autor: |
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Marcelo Moreira Santos
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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PUC/SP/COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA |
Área Conhecimento |
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COMUNICAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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578 |
Resumo |
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O presente trabalho enfoca o cinema como forma híbrida de representação; resultante da junção de três linguagens indissociáveis; mescladas; mas distintas: a sonora; a visual e a verbal. Busca-se compreender o entrosamento dessas linguagens na construção sígnica das obras cinematográficas; notadamente no caso específico do cinema de Hitchcock. Trata-se também de assinalar a profunda revolução sígnica determinada pelo advento das imagens em movimento; no final do século XIX; vendo no hibridismo do discurso cinematográfico uma culminância das estéticas oitocentistas fragmentárias; notadamente a baudelairiana; tal como é armada pela atenção flutuante do poeta flâneur; em seu sonho de modernidade. Tomamos como referência teórica principal a Semiótica de Charles Sanders Peirce (1839-1914); que dá base para se refletir sobre a epistemologia do cinema objetivando; com isso; o desenvolvimento da análise da construção sígnica dos filmes; que no fim; constituiria em entender a linguagem híbrida pelo qual o cinema é composto. Marcadamente pautado pelas misturas e justaposições de fragmentos; o signo cinematográfico tem sua gênese delineada por uma poética do movimento; por uma poética de inter-relações e intercâmbios entre as linguagens; que dialoga com o ambiente metropolitano no fim do século XIX. Com o objetivo de se compreender essa estética e essa lógica; encontrada tanto no cinema quanto na metrópole; é que se buscou as reflexões do filósofo alemão Walter Benjamin sobre o flâneur e a experiência fenomenológica do fragmento; e a poesia de Charles Baudelaire; a flânerie e seu sonho moderno de fluência em meio a multidão; em sua entrega aos fenômenos fugidios; entrecortados e abruptos do choque. No primeiro capítulo; discute-se em que medida o desenvolvimento do cinema está atrelado ao ambiente moderno da metrópole. Neste caminho de reflexão sobre a gênese sígnica do cinema; torna-se necessário investigar e questionar a natureza fenomenológica de sua linguagem híbrida. No segundo capítulo; observa-se a construção do signo híbrido cinematográfico; esclarecendo a tríade que o fundamenta: a sintaxe; a forma e o discurso. O terceiro capítulo analisa o filme Um corpo que cai de Alfred Hitchcock; mostrando como; através da tessitura das linguagens visual; sonora e verbal; este diretor confecciona com mão de mestre; o suspense. Na conclusão; além de retomar o todo anterior; o trabalho aponta novos caminhos para se entender a linguagem do cinema; abrindo um novo leque de questionamentos e hipóteses; aprofundando o tema e traçando os horizontes para a continuidade da pesquisa |
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