Título: |
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Política municipal e regional do câncer de mama em Santa Cruz do Sul: um estudo de gestão territorial de uma política pública |
Autor: |
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Isabel Helena Forster Halmenschlager
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNISC/DESENVOLVIMENTO REGIONAL |
Área Conhecimento |
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PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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370 |
Resumo |
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O estudo tem como objeto a análise da gestão territorial de uma política pública regional: a política do câncer de mama na região da 13ª. Coordenadoria de Saúde; no Rio Grande do Sul; com taxas de mortalidade muito acima da média nacional. O foco da análise recai sobre as ações dos gestores municipais; estaduais e profissionais da região da 13ª. Coordenadoria Regional de Saúde; assim como os efeitos sobre as usuárias. A partir da concepção dialética para estudo das políticas públicas; o material empírico teve como base; a observação de campo; a leitura sistemática de documentos institucionais; aplicação de questionários; entrevista com gestores; técnicos do sistema de saúde; profissionais de saúde não vinculados ao SUS e usuárias dos serviços de saúde. A agenda regional de saúde pública e a dinâmica da gestão territorial nas ações públicas na prevenção do câncer de mama; evidenciou que a gestão territorial da política atende parcialmente às normas e diretrizes do Ministério da Saúde. Destaca-se a precária distribuição espacial da prestação de serviços envolvidos na estratégia de prevenção do câncer de mama; restringindo o acesso. Os fluxos e procedimentos-padrões instituídos pelo Ministério da Saúde não têm atingido seus objetivos; na medida em que as usuárias estão submetidas a lógicas de atenção identificadas claramente com princípios de mercado. Os critérios de trabalho adotados por alguns dos atores sociais mais influentes gestores e médicos - apresentam interesses não convergentes com a produção de um bem público; cuja conduta interfere na execução desta política pública. Os avanços obtidos nesta política e os limites de sua efetividade sustentam-se em campo discursivo estruturado sobre valores legítimos. Para uma questão localizada no coração do conflito mercado/saúde pública; a dificuldade de incorporar a política pública do câncer de mama no cotidiano do SUS tem perpetuado a aceitação passiva de suas insuficiências. |
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