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Título:  
  Luz, câmera, educação! O Instituto Nacional de Cinema Educativo e a formação da cultura áudio-imagética escolar
Autor:  
  Fernanda Caraline De Almeida Carvalhal   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESA/EDUCAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  547
Resumo  
  Este estudo aborda a relação entre o Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE) e a formação de uma cultura áudio-imagética escolar. A influência do órgão na história da educação e do cinema brasileiro foi ignorada por muito tempo; vindo a se destacar; recentemente; com pesquisas voltadas à ideologia do Estado Novo; que firmava promessas de desenvolvimento e progresso por meio da linguagem cinematográfica através da educação para todos – ideal do movimento renovador escolanovista. Analisaram-se quais foram os impactos e conseqüências geradas pelo INCE na formação da cultura áudio-imagética escolar; depreendendo os significados que professores; alunos e outros personagens que vivenciaram o período obtiveram do cinema como recurso didático. Dado o tempo passado da criação e encerramento das atividades; foram analisadas as reminiscências de pessoas que participaram deste processo direta ou indiretamente sob a ótica da metodologia de História Oral; conjugada à perspectiva da análise argumentativa; triangulada com uma investigação histórica documental. Os resultados mostraram que não havia rejeição do meio educacional ao recurso; uma vez que os filmes eram muito procurados por professores. No entanto; a iniciativa partia de um grupo inovador e diferenciado. Eram; sobretudo; professores de disciplinas das áreas humanas e sociais do ginásio e ensino médio. Os conteúdos exibidos não tinham entrelaçamento com o currículo escolar; principalmente com o universo infantil; em face da sua erudição. Serviam como forma de mostrar aos educandos a cultura nacional. A recepção discente estava mais motivada pela novidade da imagem em movimento do que pelo conteúdo pedagógico. Entre os problemas detectados encontram-se a falta de projetores nas escolas e as dificuldades do meio educacional para operá-los. Por conta disso; os filmes foram ficando à parte na década de 1950/60 e sendo substituídos pela projeção de diafilmes e slides; dadas as facilidades destes últimos. Entre outras concepções; destaca-se a deficiência no processo de formação docente; que não preparou o professor para o uso do filme em sala de aula e continua adotando a mesma postura; justificando o uso do recurso audiovisual como forma de modernizar o ensino; como se o meio educasse por si só. Ao filme educativo ficam associadas imagens de eventos massificantes; sem apelo imagético; com tempo lento e linguagem pouco criativa e ao filme de ficção o caráter pura e unicamente de entretenimento; como se informação e entretenimento; cultura e educação fossem coisas dissociadas.
     
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