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Título:  
  Verificação da toxicidade e da atividade sobre o metabolismo hepático da fração diclorometano de Kielmeyera coriacea em roedores
Autor:  
  Simoni Obici   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UEM/CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Área Conhecimento  
  FARMÁCIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  964
Resumo  
  A Kielmeyera coriacea é uma planta da família Clusiaceae; conhecida popularmente como “Pau-Santo” ou “Saco-de-boi”; utilizada para o tratamento de algumas doenças tropicais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da fração diclorometano (DcM) de caule de K. coriacea em testes de toxicidade aguda e por doses repetidas. Em adição; verificar a ação da fração DcM sobre a gliconeogênese e a ureogênese em ratos submetidos a experimentos de perfusão de fígado in situ. No teste agudo de toxicidade; camundongos receberam diferentes doses da fração DcM pelas vias oral e intraperitonial; apresentaram alguns efeitos reversíveis; sendo que o valor encontrado para a DL50 foi de 1503;0 mg/kg e de 538;8 mg/kg; respectivamente. No teste toxicológico por doses repetidas; ratos Wistar machos e fêmeas foram tratados por 90 dias (gavagem) com a fração DcM (5; 25 e 125 mg/kg). Nos machos houve diminuição no peso absoluto do coração e rins; e do peso relativo do coração; alteração significativa de íons sódio; proteínas totais; monócitos; hemácias; hematócrito; hemoglobina; hemoglobina corpuscular média (HCM); concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e plaquetas. Nas fêmeas houve diminuição no peso absoluto dos rins e aumento do peso absoluto de ovários e útero; alteração significativa nos eosinófilos; ácido úrico; uréia; íons potássio e sódio; alanina aminotransferase (ALT); aspartato aminotransferase (AST); glicose; colesterol e triglicerídeos. A análise de urina; histopatológica e locomoção tanto dos machos quanto das fêmeas não mostraram diferença (p > 0;05) entre os grupos. Nos experimentos de perfusão de fígado; ratos Wistar machos e fêmeas receberam diariamente (gavagem) a fração DcM (5 ou 25 mg/kg) durante 90 dias. Houve redução na produção de glicose nos machos e fêmeas e uréia nas fêmeas. Os demais parâmetros; L-lactato e piruvato; não diferiram estatisticamente. Concluímos que os valores da DL50 foram altos; o que sugere alta margem de segurança. O tratamento por doses repetidas com a fração DcM interferiu em alguns parâmetros bioquímicos; hematológicos e peso de órgãos; mas essas alterações não refletiram em alterações histopatológicas; sugerindo que nas doses testadas a fração DcM não apresenta toxicidade. Nos experimentos de perfusão de fígado in situ; a fração DcM inibiu a gliconeogênese e ureogênese apenas na maior dose utilizada.
     
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