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Título:  
  Avaliação arquitetônica dos centros de material e esterilização de hospitais do interior do estado de Goiás
Autor:  
  Simone Vieira Toledo Guadagnin   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFG/ENFERMAGEM
Área Conhecimento  
  ENFERMAGEM
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  335
Resumo  
  O Centro de Material e Esterilização é um conjunto de elementos destinados à recepção e ao expurgo; preparo e esterilização; guarda e distribuição do material para as unidades do estabelecimento de saúde. A planta física deve permitir um fluxo contínuo sem retrocesso e sem cruzamento; do material limpo com o contaminado (BRASIL; 1995). Este estudo teve como objetivos caracterizar os padrões arquitetônicos dos Centros de Material e Esterilização dos hospitais de cidades do interior do Estado de Goiás quanto à conformidade com a legislação vigente; e analisar possíveis implicações na assistência. Estudo descritivo; realizado em todas as cidades do interior do Estado de Goiás; com população igual ou superior a 20.000 habitantes. A população é constituída por hospitais cadastrados no DATASUS; totalizando 46 municípios. Fez parte do estudo um hospital de cada cidade; sendo incluído aquele que apresentava maior número de leitos. Os dados foram obtidos por meio de observação direta; utilizando um check list construído com base na RDC nº 50 (BRASIL; 2002); contendo questões sobre os padrões arquitetônicos gerais e específicos dos CME. O banco de dados foi estruturado e processado no programa Epi-info; versão 2004 (CDC; 2004). Para análise; os resultados foram agrupados em: padrões arquitetônicos gerais e específicos; aspectos arquitetônicos e risco; buscando entender esta interface. Fizeram parte do estudo 44 hospitais; em nove (20;4%) a estrutura organizacional dos CME é descentralizada; 25 (56;8%) semicentralizada e 10 (22;8%) centralizada. A maioria dos hospitais 39 (88;7%) não atende a RDC nº 50; referente ao total da área construída do CME. Apenas cinco (11;3%) estão dentro dos padrões mínimos de construção. Em 34 (77;2%) hospitais; os CME não possuíam áreas preconizadas para obedecer ao fluxo correto do reprocessamento dos artigos; gerando diferentes associações de áreas; como: em 17 (39;5% 17/43) CME que associam o expurgo (área suja) a diferentes setores da área limpa e apenas 10 (22;8%) possuem fluxo correto. Na maioria dos CME 34 (77;3%) as portas são de madeiras o que dificulta a limpeza e 14 (31;8%) não possuem janelas; impedindo a ventilação e apenas seis (13;6%) possuem ar condicionado; sendo todos “tipo janela”; que têm a finalidade apenas de climatizar. Em 18 (40;9%) CME as paredes apresentavam mal estado de conservação; e em seis (13;6%) unidades os pisos apresentavam trincas e rachaduras. Vinte e três (52;2%) não possuíam pias para a higienização de mãos em nenhuma área do CME e também não foram encontradas nos vestiários 17 (44;7% 17/38). Na maioria dos hospitais; os padrões arquitetônicos para o CME não são contemplados; o que pode se constituir em fator de risco para o reprocessamento de artigos; bem como para a saúde dos trabalhadores.
     
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