Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre  
Missão
Política do Acervo
Estatísticas
Fale Conosco
Quero Colaborar
Ajuda
 
 
Tipo de Mídia: Texto
Formato:  .pdf
Tamanho:  715,97 KB
     
  Detalhe da ibra
Pesquisa Básica
Pesquisa por Conteúdo
Pesquisa por Nome do Autor
Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  Clareamento com peróxido de hidrogênio a35% ativado por diversas fontes de energia.análise térmica e microdureza do esmalte
Autor:  
  William Kabbach   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNESP/ARAR/CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Área Conhecimento  
  ODONTOLOGIA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  870
Resumo  
  O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a variação de temperatura e a microdureza Knoop superficial do esmalte durante o processo de clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35% sob irradiação da luz halógena com o comprimento de onda de 400 a 500nm (HL); luz emitida por diodo com comprimento de onda de 460 de 480 (LED) e laser de diodo (DL) de alta intensidade e comprimento de onda de 810nm; em dentes humanos extraídos. Inicialmente investigou-se a variação de temperatura superficial através da termografia de infravermelho e a temperatura do interior da câmara pulpar por meio de termopares em incisivos inferiores humanos; quando submetidos ao clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35% nas cores vermelha (HP) e verde (HPM) irradiados por: HL e LED. Quatro grupos (n=10) foram divididos de acordo com o gel clareador e a fonte de luz. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (p < 0;05). Os valores médios e desvios padrão do aumento de temperatura dentro da câmara pulpar com a HL foram de 4.4 ± 2.1 °C para HP; e 4.5 ± 1.2 °C para HPM; enquanto que nos grupos usando LED; foram 1.4 ± 0.3 °C para HP; e 1.5 ± 0.2 °C para HPM. Para todas as temperaturas superficiais a variação máxima dos grupos irradiados com HL foi 6.5 ± 1.5 °C para HP; e 7.5 ± 1.1 °C usando HPM; enquanto para os grupos usando LED; foram 2.8 ± 0.7 °C usando HP; e 3 ± 0.8 °C para HPM. Não houve diferença estatística entre o aumento da temperatura pulpar e superficial entre os grupos usando os diferentes géis (p < 0;05). As médias de temperatura foram significativamente maiores para os grupos usando HL quando comparados com aqueles irradiados com LED (p < 0;05). Ainda foi investigada a variação de temperatura superficial e assim determinado o tempo de demora para ser atingida a variação crítica de temperatura (5;5 °C para câmara pulpar e 10 °C para o periodonto). Quarenta e cinco incisivos inferiores humanos foram divididos em 3 grupos e submetidos ao clareamento dental com HP ativado por fontes HP; LED e DL respectivamente. As médias de temperatura e desvios padrão do aumento da temperatura intrapulpar foram para o HL 6.47 ± 2.78 °C; para o DL foram 15.34 ± 8.81 °C e 1.90 ± 0.97 °C para LED. A temperatura superficial para a HL foi 9.13 ± 2.19 °C; para o DL foi 25.66 ± 18.89 °C e 2.58 ± 1.40 °C para LED. A média de temperatura foi significativamente (teste de Tukey p > 0;05) maior para o grupo irradiado com DL se comparado como irradiado com HL e LED. Aplicando-se os limites inferiores do intervalo de confiança a 95% foi encontrado um tempo de aplicação de 38;68 segundos para a HL e 4;38 segundos para DL. A fonte de luz LED não atingiu as temperaturas críticas para a polpa nem para o periodonto; mesmo quando irradia da por 360 segundos. Investigou-se também a microdureza do esmalte durante o clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35%; sob irradiação de fontes HL; LED e DL. Cento e cinco blocos obtidos de terceiros molares inclusos tiveram a superfície de esmalte planificada e foram feitas medidas iniciais de microdureza Knoop com a carga de 25g por 5s. Procedeu-se o tratamento clareador com HP: Grupo A; B e C ativados por HL; LED e DL respectivamente; grupo D; E e F tratados apenas com HP pelos mesmo tempos dos grupos A; B e C; respectivamente; e o grupo G (controle) foi mantido apenas em saliva artificial pelo mesmo período dos outros grupos experimentais. As médias percentuais de dureza e desvio padrão obtidos foram: A: 97;8 ± 13;1; B: 95;5 ± 12;7; C: 84;2 ± 13;6; D: 128;6 ± 20;5; E: 133;9 ± 14;2; F: 123;9 ± 14;2; G: 129;8 ± 18;.8. A análise estatíticas (Tukey p < 0;05) mostrou que as médias percentuais de microdureza dos grupos irradiados pelas fontes de luz são significativamente menores que dos grupos não irradiados. Além disso; os grupos não irradiados mostraram que a saliva artificial foi capaz de aumentar a microdureza durante o tempo de armazenagem. Segundo a análise térmica os resultados sugerem que o LED pode ser usado com segurança para os tecidos pulpar e periodontal quando usados os parâmetros desse trabalho; já a HL e o DL necessitam de maiores cuidados. Considerando as limitações desse estudo; a microdureza do esmalte foi diminuída quando as fontes de luz foram utilizadas durante o processo de clareamento e a saliva artificial foi capaz de aumentar a microdureza quando nenhuma luz foi irradiada.
     
    Baixar arquivo