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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
1,10
MB
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Título: |
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O tratamento dado ao erro no processo ensino-aprendizagem da matemática, por professores do ensino fundamental: encontros e desencontros entre concepções e práticas |
Autor: |
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Vera Lucia Fernandes Aragao Tanus
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFMT/EDUCAÇÃO |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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476 |
Resumo |
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Neste trabalho buscamos estabelecer as relações entre as concepções de conhecimento matemático/aprendizagem/avaliação/erro e o tratamento dado ao erro no processo ensino-aprendizagem da Matemática por professores da 1ª e 2ª fase do 2º Ciclo do Ensino Fundamental. Esta busca é motivada pela seguinte questão: O tratamento que os professores de Matemática dão ao erro está vinculado às suas concepções de conhecimento matemático; aprendizagem; avaliação e erro? O erro é discutido em três contextos: nas teorias do conhecimento; na problemática da avaliação e no processo ensino-aprendizagem da Matemática. O trabalho é desenvolvido do ponto de vista dos dois Modelos epistemológicos: o Velho Modelo (racionalista e empirista) e Novo Modelo (interacionista). Realizamos a pesquisa; de caráter qualitativo de cunho interpretativo; em duas Escolas Públicas do Município de Cuiabá MT; no período de março a setembro de 2007 com quatro professores de Matemática. Para a coleta de dados utilizamos os seguintes procedimentos e instrumentos: diário de campo; questionários; ficha de observação sistemática em sala de aula e entrevistas semi-estruturadas. Sobre o tratamento dado ao erro a partir das concepções dos professores constatamos duas linhas de tratamento: uma que exclui o erro do processo ensino-aprendizagem; na qual ele é algo a ser abolido; o não-acerto; ou ainda o revelador da incapacidade pessoal de aprender (Velho Modelo) e uma outra que inclui; na qual ele é integrado ao processo de construção do conhecimento (Novo Modelo) considerado e explorado em seu potencial didático. Na análise dos dados encontramos as seguintes evidências: As professoras JUS e DUD; cujas concepções transitam entre os dois modelos; mantendo mais características do Velho Modelo; enquanto o tratamento dado ao erro manifesta-se com características do Velho Modelo; ou seja; os pequenos e poucos deslocamentos em direção ao Novo Modelo ainda não são suficientes para respaldar novas práticas; LUC tem concepções em transição entre os dois Modelos e o tratamento que dá ao erro apresenta-se com características do Novo Modelo; assim; seus deslocamentos em direção ao Novo Modelo; embora ainda permaneça com afirmações do Velho Modelo; podem ser vistos em uma prática renovada; e LID que tem concepções e tratamento; ambos no Novo Modelo. Assim; o tratamento dado ao erro parece por vezes refletir as concepções de aprendizagem; avaliação; conhecimento matemático e erro; e por vezes desencontrar-se. As dificuldades detectadas em relação ao entender e aproveitar o erro do aluno como um recurso didático para resolver situações matemáticas ou mesmo realizar uma intervenção profícua parecem ser provenientes da falta de concepções mais elaboradas que possam respaldar novas práticas. A partir da análise dos dados dos sujeitos dessa pesquisa; concluímos que a evolução de concepções embora não suficientes; são necessárias para que os professores imprimam novos olhares a suas práticas. Tais evidências remetem à complexidade da formação docente; ainda fundamentada em concepções tradicionais. Entender o erro como parte integrante do ensinar e aprender Matemática; continua a ser um desafio para a maioria dos professores. |
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