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Título:  
  Aspectos clínicos e laboratoriais no diagnóstico diferencial da doença de Cushing e pseudo-Cushing
Autor:  
  Guilherme Alcides Flôres Soares Rollin   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFRGS/CIÊNCIAS MÉDICAS: ENDOCRINOLOGIA
Área Conhecimento  
  MEDICINA
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  355
Resumo  
  Introdução: Pacientes com síndrome de Cushing (SC) necessitam ser distinguidos daqueles com pseudo-Cushing (PC). Estes últimos podem apresentar algumas alterações bioquímicas compatíveis com secreção excessiva de cortisol com ou sem manifestações clínicas da síndrome. O diagnóstico da SC ainda representa um desafio, especialmente nos casos de hipercortisolismo leve. O objetivo deste estudo é comparar os aspectos clínicos no diagnóstico diferencial entre doença de Cushing (DC) e estados de PC. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 86 pacientes com DC e 74 com PC. Eles foram analizados principalmente quanto aos seus aspectos clínicos. Todos foram submetidos ao teste de supressão com 1mg de dexametasona “overnight” e dosagem de cortisol livre em urina de 24h. Nos casos indicados, foram realizados os testes adicionais para o correto estabelecimento dos diagnósticos de SC e DC. Pacientes com hipercortisolismo leve (cortisolúria < 200 μg/24h) foram avaliados separadamente e comparados com os PC. Resultados: Os dois grupos de pacientes foram semelhantes quanto ao sexo, idade e índice de massa corporal. Hipertensão (P=0,004), fáscies arredondadas com pletora (P < 0,0001), gibosidade e acúmulo de gordura supraclavicular (P < 0,0001), estrias abdominais violáceas (P < 0.0001), miopatia proximal (P< 0,0001) e fragilidade capilar (P< 0,0001) estavam mais presentes nos pacientes com DC. Os aspectos clínicos dos pacientes com DC leve e PC foram muito semelhantes, entretanto, fáscies arredondadas com pletora (P < 0,0001), gibosidade e acúmulo de gordura supraclavicular (P=0,03) e fragilidade capilar (P=0,0007) foram mais prevalentes nos pacientes com DC leve. Conclusões: Nossa casuística demonstrou um fenótipo clínico muito similar entre pacientes com DC leve e PC. Assim, em vários pacientes apenas testes diagnósticos mais específicos ou reavaliações periódicas a médio e longo-prazo podem estabelecer de modo definitivo o diagnóstico correto. Entretanto, a presença de fragilidade capilar, fáscies arredondadas com pletora e acúmulo de gordura cervical e supraclavicular apontam de modo muito consistente para o diagnóstico de DC.
     
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