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Título:  
  Adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1: construindo sentidos sobre adolescência, corpo, saúde e diabetes
Autor:  
  Teresa Cristina Martins Silva   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFU/PSICOLOGIA
Área Conhecimento  
  PSICOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  271
Resumo  
  A temática adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1 tem sido de interesse para muitos estudos. Em geral; as investigações são inspiradas nos modelos biomédicos e biopsicossoais de compreensão do processo saúde-doença; que têm enfoque na ótica do médico ou dos serviços de saúde. Nesse sentido; a perspectiva construcionista social oferece uma alternativa ao privilegiar a perspectiva do paciente; legitimando-a. Inspirada na proposta construcionista; este trabalho tem o objetivo de descrever os repertórios interpretativos usados por adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1 em situação de entrevista sobre os aspectos relacionados ao Diabetes Mellitus e Adolescência. O referencial teórico-metodológico foi pautado na metodologia qualitativa e nos pressupostos do construcionismo social. Os participantes foram 14 adolescentes; com idades entre 12 e 18 anos; sendo 7 do sexo feminino e 7 do sexo masculino; todos com diagnóstico de Diabetes Mellitus Tipo 1; há pelo menos 1 ano; e usuários do Centro Municipal de Atenção ao Diabético da cidade de Uberlândia – MG. Os adolescentes participaram de uma entrevista semi-estruturada que abordou os seguintes temas: adolescência; corpo; saúde e diabetes. A análise dos dados foi inspirada na proposta da abordagem das Práticas Discursivas e Produção de Sentidos que consistiu na leitura exaustiva das entrevistas transcritas; na construção dos Mapas de Associação de Idéias; e sua análise vertical e horizontal. Na primeira; houve a identificação dos repertórios interpretativos para cada um dos temas investigados em seu caráter estático; e na segunda; percebeu-se a mobilidade dos repertórios em seu caráter dinâmico e contextual. Na análise vertical; foram identificados os seguintes repertórios interpretativos para cada tema investigado: Adolescência - (1) Adolescência alterando o “psicológico”; (2) Adolescência que traz ganhos; (3) Adolescência: eu e o outro nas relações interpessoais; (4) O adolescente responsável; Corpo – (1) Corpo em transformação; (2) Corpo e sua sexualidade; (3) Corpo estético; (4) Corpo vulnerável; Saúde – (1) Saúde como auto-cuidado; (2) Saúde controlada; (3) Saúde como disposição; (4) Saúde é “tudo”; Diabetes – (1) Diabetes como problema; (2) Diabetes como doença; (3) Diabetes como vivência. Na análise horizontal; pode-se perceber como os repertórios são combinados para descrever; justificar; explicar e se posicionar em diferentes situações; sendo observado o caráter dinâmico e contextual dos mesmos. Esta análise possibilitou mostrar a diversidade de repertórios disponíveis para a compreensão da relação adolescência e diabetes; sendo que muitos deles estão para além das concepções tradicionais difundidas pelo discurso científico dominante. Alguns repertórios parecem produzir descrições dotadas de positividade que ajudam o adolescente com diabetes a conviver com a doença; no entanto; outros geram descrições que parecem ser difíceis e penosas para eles. Portanto; é necessário que os repertórios disponíveis para o entendimento da adolescência e diabetes que facilitem o cuidado do diabetes ganhem força e sejam considerados pelos profissionais da saúde; incluindo o adolescente como participante ativo na construção do projeto terapêutico.
     
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