Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre  
Missão
Política do Acervo
Estatísticas
Fale Conosco
Quero Colaborar
Ajuda
 
 
Tipo de Mídia: Texto
Formato:  .pdf
Tamanho:  10,64 MB
     
  Detalhe da ibra
Pesquisa Básica
Pesquisa por Conteúdo
Pesquisa por Nome do Autor
Pesquisa por Periodicos CAPES
 
     
 
Título:  
  Etnografia e iconografia nos registros produzidos por Hércules Florence durante a expedição Langsdorff na província do Mato Grosso (1826-1829)
Autor:  
  Sonia Maria Couto Pereira   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFGD/HISTÓRIA
Área Conhecimento  
  HISTÓRIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  589
Resumo  
  O Brasil recebeu; no século XIX; inúmeras expedições científicas estrangeiras com a vinda da família real e a Abertura dos Portos. Durante esse período; o conhecimento do território e de seus habitantes conjugava interesses científicos e coloniais. Nas expedições científicas; papel fundamental cabia aos pintores-viajantes. Eram responsáveis por descrever e traduzir no papel todos os detalhes do inventário do Novo Mundo. Nesse contexto; Hércules Florence se apresenta como um exímio observador. Os desenhos por ele produzidos durante a Expedição Langsdorff; entre 1826 e 1829; são registros iconográficos e etnográficos de uma viagem cercada de encontros e desencontros. Na passagem pela região pantaneira e Bacia do Alto Paraguai; o pintor-viajante teve contato com três grupos étnicos Guaná; Guató e Bororo. A retratação desses grupos seguiu a lógica de um desenhista obcecado pela fixação da imagem e pela curiosidade científica. Tudo expresso conforme as indagações da época sobre a humanidade dos índios. A produção do pintor-viajante é analisada a partir do diálogo interdisciplinar entre História e Antropologia; buscando diferentes leituras para os registros iconográficos e etnográficos. Identifica-se uma escala de valor entre civilização e barbárie; em torno da qual giram as descrições de práticas culturais; organização social; cultura material e relações travadas com a sociedade nãoíndia. Os desenhos retratam desde os Guató; ícones do bom selvagem; passando pelos Guaná; detentor de uma peculiar técnica produtiva até os Bororo; exóticos e indomáveis.
     
    Baixar arquivo