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Título:  
  “Precarização do trabalho": uma abordagem das desigualdades de gênero no mercado de trabalho de Goiânia
Autor:  
  Aline Tereza Borgui Leite   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFG/SOCIOLOGIA
Área Conhecimento  
  SOCIOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2007
Acessos:  
  384
Resumo  
  O presente estudo tem como objetivo examinar de que forma se comportam os dados sobre mercado de trabalho com diferenciais de sexo em Goiânia; estabelecendo-se como recorte a seleção de informações que indicam condições precárias de trabalho no período que se inicia na década de 1970. O intuito é verificar como as informações referentes ao município de Goiânia registram indícios de desigualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho. Buscou-se considerar o mundo do trabalho como um campo – que designa um espaço em que se manifestam relações de poder – nos moldes de Pierre Bourdieu – o que significa apreender como as relações entre os agentes reproduzem as relações objetivas da sociedade. Foi possível confrontar as tendências gerais discutidas pelas mais diversas produções sociológicas que tratam; sobretudo; do notável incremento da inserção das mulheres no mercado de trabalho; ocorrido paralelamente ao aumento das formas precárias de trabalho – dentro de um contexto de profundas transformações no mundo do trabalho – com os dados acerca da situação das mulheres no mercado de trabalho de Goiânia. Utilizou-se como principal fonte de dados as bases oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os dados indicaram uma persistência das tendências que apontam para uma precarização do trabalho feminino que vem acompanhando o aumento da participação das mulheres na força de trabalho remunerada. Constatou-se que na realidade goianiense – a exemplo dos dados sobre o contexto do Brasil e de Goiás – mantêm-se as desigualdades salariais entre trabalhadores e trabalhadoras; com significativa defasagem de rendimentos das mulheres em relação ao dos homens; embora o nível de instrução feminino apresente-se bem superior ao masculino; já que as mulheres concentram-se principalmente nos graus mais elevados de escolaridade. Há também uma elevada concentração de mulheres em alguns setores de atividade – como o setor de serviços – formando guetos femininos. Os indícios de que as mulheres goianienses encontram-se mais em condições precárias evidenciam-se através da menor remuneração obtida pelas mulheres de Goiânia em relação aos rendimentos dos homens; apesar de sua superioridade em termos de escolaridade; à maior inserção de mulheres em trabalhos temporários e em tempo parcial. As desigualdades de sexo no mercado de trabalho de Goiânia foram analisadas com base na perspectiva teórica do construtivismo estruturalista de Pierre Bourdieu; que combina os mecanismos engendrados na estrutura com a contribuição dos próprios agentes; articulando a objetividade das estruturas sociais com a subjetividade das estruturas cognitivas.
     
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