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Título:  
  “Filho de”: um estudo sobre o sub-registro de nascimento na cidade do Rio de Janeiro
Autor:  
  Tula Vieira Brasileiro   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC-RIO/EDUCAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  440
Resumo  
  Esta tese nasceu da minha inserção profissional como assistente social em uma unidade de saúde de emergência do Estado do Rio de Janeiro – Hospital Estadual Carlos Chagas - HECC; onde encontrei várias crianças que não possuíam sua certidão de nascimento. O estranhamento que me causou este fato tornou-se maior ao perceber recorrências significativas desta situação e suas reverberações. Verifiquei que essas crianças eram chamadas pelos profissionais do HECC como “Filho de” acrescido do nome da mãe. Aos poucos compreendi que a ausência de certidão de nascimento se constitui em um fenômeno oficialmente denominado sub-registro de nascimento; a respeito do qual há pouca produção teórica; como pude verificar ao longo do processo de investigação. Tal problemática veio a ser a minha questão de pesquisa. Meu objetivo nesta tese foi entender porque algumas crianças atendidas no HECC; no período compreendido entre os anos de 1999 a 2007; não foram registradas. Buscando uma abordagem etnográfica; procurei desvendar as razões deste fato. Para tanto investiguei os significados da certidão de nascimento com mães e pais e suas implicações nas interações com as instituições escolares. Já que algumas crianças não foram registradas porque suas mães também não o foram; incorporei no processo de investigação adultos igualmente sem certidão de nascimento. Tal problemática me sugere uma questão instigante para o debate sobre o registro civil que envolve a reprodução social dos setores pobres da sociedade. Com este estudo; pretendo contribuir para a compreensão da história da infância e da família pobre brasileira; na expectativa de que esta investigação seja um alerta para os setores responsáveis pelo sistema de registro civil no Brasil. Ademais; pretendo contribuir para a elaboração de políticas públicas educacionais. Como instrumentos de trabalho; utilizei um questionário; entrevistas abertas; conversas com mães e pais; observações; documentos e material institucional do HECC. Meu diálogo central se deu com Roberto DaMatta (1997a; 1997; 2000); Ana Liési Thurler (2004); e Cynthia Sarti (1996;2004) e Cláudia Fonseca (2005;no prelo).
     
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