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Título:  
  Crianças cegas e videntes na educação infantil: características da interação e proposta de intervenção
Autor:  
  Maria Luiza Pontes de França   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFSCAR/PSICOLOGIA
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO ESPECIAL
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  833
Resumo  
  Um número reduzido de estudos empíricos trata da caracterização das interações sociais entre crianças deficientes visuais e videntes e da efetividade das atividades desenvolvidas para estimular essas interações no ambiente da Educação Infantil; o que dificulta a proposição de estratégias conseqüentes e bem sucedidas de inclusão. Crianças cegas que receberam estimulação constante e especializada ou estimulação assistemática têm diferentes possibilidades de exploração do ambiente que compartilham com os colegas na escola e de interação com seus pares. Essas possibilidades podem estar fortemente relacionadas à possibilidade de deslocamento independente e seguro no espaço que freqüentam proporcionado pelo desenvolvimento motor. Os objetivos gerais desse estudo; realizados em classes inclusivas da Educação Infantil; foram: 1) caracterizar a interação social de crianças cegas que receberam ou não estimulação constante e especializada; 2) caracterizar a interação social de crianças cegas e videntes; 3) avaliar o efeito de procedimentos de intervenção em ambiente escolar inclusivo no repertório de interação social de uma criança cega com crianças videntes e no seu desenvolvimento motor. Participaram desse estudo duas crianças cegas de diferentes instituições; com até 5 anos de idade e seus colegas freqüentadores da sala regular. Foram organizadas situações em que as crianças pudessem brincar livremente e atividades semi-estruturadas que tinham o intuito de promover a interação entre as crianças e o desenvolvimento motor da criança cega que recebeu estimulação assistemática. Os desempenhos das crianças foram videogravados durante as situações de brincadeira. O tratamento de dados adotou um sistema de classificação de interações entre crianças que permitiu a análise comparativa das interações estabelecidas pelas crianças cegas e videntes. Para avaliação da intervenção foram identificadas as manifestações de comportamentos da criança cega referentes à interação social listados como objetivos específicos. Para avaliar o possível progresso do desenvolvimento motor da criança cega foram realizadas avaliações antes e depois das atividades semi-estruturadas por meio do Inventário Portage Operacionalizado. Foram encontradas diferenças significativas ao se comparar as características das interações das crianças cegas com as das videntes; bem como na comparação dos desempenhos das duas crianças cegas. No presente estudo se observou que havendo estimulação constante e especializada a criança cega apresenta comportamentos semelhantes aos de uma criança vidente no ambiente escolar. Com a estimulação do desenvolvimento motor e interação social da criança cega que havia recebido estimulação assistemática; desempenhos motores e comportamentos interativos foram incluídos em seu repertório.
     
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