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Título:  
  A constituição das formas identitárias dos professores/chefes de departamento dos cursos de licenciatura
Autor:  
  Márcia de Souza Hobold   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  PUC/SP/EDUCAÇÃO (PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO)
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  249
Resumo  
  Pesquisas sobre os cursos de licenciatura são importantes para se conhecer o contexto em que se dá a formação dos futuros professores. Os profissionais que trabalham nas licenciaturas têm suas histórias de vida; que são constituídas pelas experiências pessoais; acadêmicas e profissionais. Considerando este fator; a presente pesquisa teve como principal objetivo compreender como as formas identitárias dos professores/chefes de departamento de licenciatura são constituídas nas relações sociais e de trabalho. O campo de estudo da presente pesquisa foi uma universidade comunitária. Num primeiro momento da coleta de dados; foram entrevistados nove professores/chefes de departamento que relataram as principais atividades desenvolvidas no seu dia a dia. Uma nova entrevista foi posteriormente realizada com esses professores/chefes para explorar melhor os aspectos relativos à sua trajetória pessoal/profissional e ao desempenho de sua função. Foram também entrevistados quatro professores formadores; quatro ex-alunos da licenciatura e o gestor diretamente ligado aos chefes de departamento. Num momento posterior foram realizadas entrevistas aprofundadas com dois professores/chefes com o objetivo de conhecer o processo de constituição de suas formas identitárias nas relações sociais e de trabalho. Esses dados foram complementados com análise de documentos da instituição. No plano de investigação houve a intenção de seguir os mesmos passos de Claude Dubar (1997; 1998; 2005; 2006); nos estudos com trabalhadores franceses; para conhecer como as trajetórias de vida constituem as formas identitárias dos professores/chefes que atuam nos cursos de licenciatura e a relação destas com o contexto do seu trabalho. Outros autores também constituíram o arcabouço teórico desta tese; dentre eles: André (2001; 2006); Bauman (2004; 2005); Campos (2002); Candau (1988; 1997); Diniz-Pereira (2000); Elias (1994); Romanowski (2002) e Weber (2004). Foram analisadas as narrativas dos professores/chefes de departamento sobre sua história familiar; acadêmica e profissional; bem como seu trabalho na chefia. A “passagem” de professor formador para chefe de departamento foi relatada por muitos como difícil e; mesmo; angustiante. Não foi fácil para muitos deles; assumir uma multiplicidade de atividades envolvidas na função de chefia; para as quais nem sempre se sentiam preparados. Tiveram que reestruturar seus conhecimentos; desenvolver habilidades; responder a situações e demandas totalmente novas. A pesquisa revelou que há uma dinamismo na (re)constituição das formas identitárias; processo em que o outro tem um importante papel. Há uma transação permanente entre a “identidade para si” (eu) e a “identidade para o outro”. Os resultados da pesquisa corroboraram a tese de que a configuração das formas identitárias está diretamente vinculada às situações das relações sociais e de trabalho e que estas podem afetar as ações dos chefes de departamento das licenciaturas
     
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