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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
2.09
MB
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Título: |
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Homofobia: intolerância, medo e ódio em Uberlândia - 1988/2001 |
Autor: |
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Edmar Henrique Dairell Davi
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFU/HISTÓRIA |
Área Conhecimento |
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HISTÓRIA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2004 |
Acessos: |
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1,170 |
Resumo |
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A intolerância contra os (as) homossexuais constitui um problema para os agentes defensores dos direitos humanos da atualidade. Conforme diversos estudos; a homossexualidade ainda é considerada um tema polêmico na sociedade brasileira. Para investigar a violência contra gays; lésbicas e travestis na cidade de Uberlândia; entre os anos de 1988 e 2001; realizamos; primeiramente uma ampla discussão sobre os conceitos de violência; agressão; dentre outros. Buscou-se analisar os álibis sociais criados para justificar a homofobia em nossa cultura; como aqueles ligados ao culto da masculinidade; da heterossexualidade normativa e das proibições religiosas à homossexualidade. Fechando o primeiro capítulo; discutiu-se as várias formas tomadas pela homofobia e suas conseqüências nas vidas dos (as) homossexuais em Uberlândia. Adiante; buscou-se investigar a relação entre a homossexualidade e o sistema judiciário. Procuramos analisar a construção do homossexualismo enquanto crime e delito penal; desde o século XIX até o XX; refletindo sobre as permanências discriminatórias que ainda pesam contra os (as) homossexuais. Passando aos processos criminais; objetivou-se recuperar as representações constituídas com relação à homossexualidade nestas fontes documentais; a partir das falas e dos depoimentos de diferentes personagens. Investigou-se também; as artimanhas e as relações de poder que percorrem os autos criminais; considerando-se as concepções em torno da homossexualidade e seu oposto socialmente estabelecido; a noção de masculinidade. Finalmente; no terceiro capítulo; fomos em busca do depoimento de gays; lésbicas e travestis; deixando-os falar sobre as relações de violência no seu cotidiano. Família; trabalho; amizades; lazer; dentre outros assuntos se tornaram objeto de discussão; pois fez-se necessário investigar a homofobia que ainda existe e que infelizmente; atua no dia-a-dia de muitos (as) homossexuais. Mas a existência da intolerância; não exclui; totalmente; as formas de resistência à opressão ou à dominação. Desse modo; para mostrar que gays; lésbicas e travestis são sujeitos ativos na construção de suas histórias; procuramos investigar as estratégias e os artifícios do cotidiano; usados na contraposição à homofobia. E também; o trabalho dos grupos de homossexuais que atuam de modo organizado; construindo outras representações para o homoerotismo. |
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