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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
3,99
MB
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Título: |
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O lugar social do fisioterapeuta |
Autor: |
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Ana Lúcia De Jesus Almeida
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNESP/PP/GEOGRAFIA |
Área Conhecimento |
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GEOGRAFIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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462 |
Resumo |
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O presente trabalho visa compreender a produção do lugar social por meio das
práticas dos fisioterapeutas em seu espaço de trabalho. As práticas tradicionais dos
fisioterapeutas têm demonstrado que o exercício profissional está caracterizado por
ações fragmentadas e descontextualizadas. Assim; na perspectiva de buscar um
entendimento teórico sobre essas questões; a Geografia contribuiu com o
entendimento das relações construídas no espaço das práticas. O material empírico
utilizado foi 89 entrevistas com fisioterapeutas; dados do I Censo de Fisioterapeutas
do Estado de São Paulo e dados do Ministério da Educação sobre a trajetória dos
cursos de graduação em Fisioterapia. As análises dessas informações mostraram
que o lugar social do fisioterapeuta está fortemente ligado à reabilitação; identificado
com o ideário liberal privatista; com as instituições formadoras; predominantemente
vinculadas ao ensino privado e concentradas na região sudeste; principalmente no
Estado de São Paulo. As entrevistas e os dados analisados sustentam as evidências
de uma prática profissional fragmentada e reducionista; resultando em um processo
de alienação dos fisioterapeutas. Por outro lado; as mesmas entrevistas também
apontam marcas de superação; mostrando tanto as potencialidades quanto os limites
para a construção de outro modelo de atuação; evidenciando a disputa de dois
modelos de atenção na saúde. O modelo hegemônico; que toma a parte pelo todo e
fragmenta o conhecimento e também o corpo e que se identifica com o liberalismo e
o entendimento da saúde como uma mercadoria. Nesse caso; a organização dos
serviços é baseada na reabilitação; centrada na doença e não no doente; valorizando
a especialização; as tecnologias e; portanto; o trabalho morto. O modelo contrahegemônico
por sua vez; não nega a importância do conhecimento técnico; mas
valoriza as dimensões sociais e humanas. Partindo de uma visão holística; está
centrado na pessoa e busca a integralidade; valorizando a interdisciplinaridade e a
intersetorialidade como uma abordagem permanente da atenção no trabalho vivo.
Como esse modelo atende os princípios da atenção básica previstos no SUS; ele
permite ampliar a prática do fisioterapeuta no rumo de um lugar social mais humano
e solidário. |
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