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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
918,58
KB
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Título: |
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De mangazeiros a quilombolas: terra, educação e identidade em Mangal e Barro Vermelho |
Autor: |
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Sandra Nivia Soares de Oliveira
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UNEB/EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE |
Área Conhecimento |
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EDUCAÇÃO |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2006 |
Acessos: |
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457 |
Resumo |
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Esta dissertação é o resultado de um trabalho realizado sobre a relação entre Terra;
Educação e Identidade no Quilombo de Mangal Barro Vermelho; situado no Município de
Sítio do Mato; Oeste Baiano. Trata-se de uma comunidade negra rural que foi reconhecida
como remanescente de quilombo no ano de 1998. Em 2001; a Comunidade procura o
Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias do Campus XVII da Universidade do
Estado da Bahia; situado na Cidade de Bom Jesus da Lapa; buscando parceria na a
formação dos professores da comunidade para que estes assumissem a educação no
Quilombo; pois temiam que professores estranhos à comunidade contribuíssem para que
perdessem seus marcos identitários de negros e quilombolas. A partir deste encontro; no
Projeto de Capacitação de professores da Comunidade de Mangal e Barro Vermelho; do
qual me tornei coordenadora; interessei-me por compreender melhor como aquele homens
e mulheres se tornam quilombolas e qual o papel da escola na construção dessa identidade.
Foi neste contexto que se construiu o objeto desta pesquisa: Como se deu a construção da
identidade quilombola da Comunidade de Mangal e Barro Vermelho e qual o lugar da
escola nesse processo? Nesta perspectiva; a pesquisa; que não se trata de uma etnografia;
mas se utiliza se elementos desta; como por exemplo; a observação participante e o diário
de campo; lança mão da história oral como principal caminho para o levantamento de
fontes necessárias na construção da história da comunidade que têm em sua memória
informações nas quais estão enraizados elementos constituintes de sua identidade.
Entretanto; a opção pela história oral; em nenhum momento; significou desprezo por outras
fontes. Ao contrário a postura foi a de estabelecer diálogo entre estas com o intuito de
buscar elementos que melhor contribuíssem na tessitura do trabalho. O trabalho se
debruça; também; na tarefa de desvendar como foi construído o interesse da comunidade
pela educação escolarizada que chega à comunidade aproximadamente na década de 40
através dos mestres-escolas; se institucionaliza em 1997 com a chegada da professora
Cremilda Teixeira de Souza; bem como; a luta pelo controle político-pedagógico da Escola
Maria Felipa; o que demarca um novo momento na escolarização da comunidade
transformando a escola no quilombo em escola do quilombo. |
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