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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
456.90
KB
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Título: |
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“Ser mãe pode se chatíssimo”: performances identitárias alternativas na internet |
Autor: |
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Júlio Cesar Salles Boaventura
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRJ/INTERDISCIPLINAR LINGÜÍSTICA APLICADA |
Área Conhecimento |
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LINGÜÍSTICA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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775 |
Resumo |
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O objetivo desta dissertação é compreender o processo de construção das
performances identitárias em relação à maternidade; a partir de um debate virtual sucedido em
um weblog. Para tanto; utilizo os pressupostos teóricos caros a Análise Crítica do Discurso
(ACD). Sob essa perspectiva; a linguagem é concebida como uma prática que constrói
realidades e identidades sociais e que se relaciona dialeticamente com a sociedade. Em
virtude de as identidades na contemporaneidade serem construções instáveis e provenientes de
relações assimétricas entre os agentes sociais; adoto também o conceito de poder; oriundo do
trabalho de Michel Foucault. Nesse aspecto; as identidades de gênero são consideradas efeitos
das relações de poder entre homens e mulheres; que cotidianamente constroem e reconstroem
modos diversos de viver a masculinidade e a feminilidade. Para proceder à análise dos dados;
faço uso da perspectiva analítica tridimensional da ACD com o intuito de estabelecer a
relação entre o evento social em foco e as estruturas sociais mais amplas. Além disso; tomo
como instrumento de análise o conceito de enquadre; extraído da sociolingüística interacional.
A análise dos dados permite perceber que os participantes do debate virtual; engendrado no
weblog; combinam discursos convencionais e alternativos na construção de significados
acerca da maternidade. Essas práticas discursivas heterogêneas ilustram; de certo modo; a
complexidade das práticas sociais contemporâneas; que não comportam mais significados
estáveis e sedimentados pela tradição; como os que são mobilizados pelo mito do amor
materno. |
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