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Título:  
  Juventude, drogas e internação hospitalar: ampliando o conceito de evento sentinela
Autor:  
  Tanimária da Silva Lira Ballani   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UEM/ENFERMAGEM
Área Conhecimento  
  ENFERMAGEM
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2006
Acessos:  
  533
Resumo  
  O presente trabalho tem como objetivo operacionalizar o procedimento de vigilância epidemiológica de evento sentinela a partir da internação de jovens com diagnóstico de intoxicação aguda ou efeitos secundários decorrentes do uso de drogas de abuso. O estudo; do tipo descritivo e transversal; foi desenvolvido no município de Maringá; Paraná; a partir de dados do Centro de Controle de Intoxicações (CCI); localizado no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). A população em estudo compreendeu jovens; na faixa etária de 10 a 24 anos; internados no HUM e no Hospital Municipal de Maringá (HMM); residentes no município de Maringá; e cadastrados no CCI nos meses de fevereiro a julho de 2006. As fontes de dados foram a listagem de pacientes internados; a ficha de notificação de busca ativa de casos do HMM e um roteiro de investigação com base no procedimento de evento sentinela. Os documentos foram a ficha de ocorrência toxicológica; o prontuário hospitalar de pacientes e um roteiro para entrevista domiciliar. Foram investigados 10 casos; sendo constatado vários elementos comuns entre os jovens; como a iniciação precoce ao uso de drogas (100%); o uso associado e concomitante de várias drogas de abuso (60%); a evasão escolar (60%) e expulsão da escola (20%); a gravidez precoce em todas as jovens e o elevado número de filhos para a idade em uma delas; as "fugas" constantes do lar (40%); a falta de laços de união nas famílias (50%); e a violência como fator desencadeante do evento sentinela (80%). Em todas as famílias foi possível observar inicialmente que havia antecedentes de risco para o uso de drogas de abuso; na família (80%); na escola (60%); no meio social (80%) e na assistência à saúde (50%). A análise dos casos parece apontar que a visão restrita do problema ao contexto familiar ou às características individuais dos jovens é limitada. A maioria das causas subjacentes às causas proximais referidas pelas famílias relaciona-se à ausência ou à precariedade de políticas públicas. Diante dessa constatação; elaborou-se um modelo de síntese das causas subjacentes; codificadas em contexto familiar; cultura/estilo de vida; educação; religião; atenção à saúde; assistência social; economia e segurança pública. A investigação epidemiológica apresentada foge aos padrões tradicionais por seu caráter menos pragmático e sua abordagem mais qualitativa; fatores de risco em várias áreas; e a interface entre políticas de Educação; Segurança Pública; Assistência Social; Economia e Saúde; inadequadas e deficientes; parecem determinar a ocorrência do uso de drogas de abuso nos casos investigados.
     
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