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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
21.04
MB
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Título: |
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O surfe nas ondas da mídia: um estudo de Fluir nos anos 1980 |
Autor: |
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Rafael Fortes Soares
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFF/COMUNICAÇÃO |
Área Conhecimento |
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COMUNICAÇÃO |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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1,215 |
Resumo |
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O objetivo da pesquisa que deu origem a esta tese foi investigar a revista Fluir entre 1983 e 1988. A questão central discutiu o papel da revista como mediadora da experiência do surfe para os seus leitores. O olhar lançado sobre o objeto o analisa a partir da idéia de mídia de nicho, cujos valores e forma de funcionar guardam diferenças nítidas em relação ao jornalismo hegemônico. Por meio dos conceitos de mídia de nicho e subculturas, esta tese busca relativizar as categorias (jornalismo especializado e jornalismo segmentado) normalmente utilizadas para analisar este tipo de objeto como parte do jornalismo tradicional. A abordagem do surfe como uma subcultura midiática permitiu a exploração de sua dimensão cultural, mais precisamente o papel desempenhado pela publicação na construção e divulgação da modalidade e dos valores (de classe social, inclusive) que a permeiam. A tese analisa o papel desempenhado pela revista neste processo de desenvolvimento e na ampliação significativa do mercado em torno do surfe. A metodologia utilizada combina análise de conteúdo de texto e imagem (principalmente fotografias), a qual se debruça tanto sobre os espaços de jornalismo quanto de publicidade. Foram investigadas de forma sistemática todas as edições publicadas entre 1983 e 1988 disponíveis no acervo da Seção de Periódicos da Biblioteca Nacional. De maneira assistemática, foram observados filmes, exemplares de outras publicações sobre surfe e esportes radicais, livros e sítios da internet. O recorte temporal cobre um período em que o surfe sofreu intensas transformações e se consolidou definitivamente como esporte profissional no país. Constatou-se que o crescimento de três elementos – mercado do surfe, surfe como esporte e Fluir – está intimamente articulado: cada processo alimenta e fortalece os demais. Neste sentido, a mídia tem participação notável ao divulgar e dar visibilidade aos agentes envolvidos, construindo representações sobre aspectos como qualidade do surfista brasileiro, papel das empresas, viagens, competições, patrocínio e gênero. Esta atuação se dá no sentido de apresentar o surfe como esporte saudável e positivo, lutando contra uma série de estigmas que se lançam sobre ele e seus praticantes. |
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