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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
313,17
KB
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Título: |
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Tradução e validação da entrevista Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R) para diagnóstico de autismo no Brasil |
Autor: |
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Michele Michelin Becker
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRGS/CIÊNCIAS MEDICAS: PEDIATRIA |
Área Conhecimento |
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MEDICINA |
Nível |
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Mestrado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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3.022 |
Resumo |
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Introdução: O autismo é uma síndrome comportamental que está sendo muito estuda nas últimas décadas. Apesar de muitos progressos no seu entendimento e da associação indiscutível com distúrbios biológicos; ainda hoje não há um marcador biológico que o defina; sendo seu diagnóstico clínico; com base nos critérios da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-IV-TR). Desde a década de 80; questionários; escalas e critérios têm sido criados com o objetivo de tentar uniformizar o diagnóstico e a avaliação de crianças autistas. A entrevista Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R) é uma das baterias mais detalhadas para o diagnóstico de autismo e considerada um dos métodos padrão-ouro para diagnóstico de autismo na literatura internacional.
Objetivo: Traduzir e adaptar a Autism Diagnostic Interview-Revised (ADI-R) para a língua portuguesa e validá-la como instrumento diagnóstico de autismo no Brasil.
Métodos: após ser traduzida e adaptada à língua portuguesa pelo método de retro-tradução; a entrevista foi aplicada em amostra de conveniência de 20 pacientes autistas e 17 pacientes com retardo mental sem autismo; pareados por idade; a fim de se avaliar suas propriedades psicométricas. As entrevistas foram codificadas por dois pesquisadores independentes para a obtenção da consistência externa entre-observadores. A validade interna foi calculada pelo coeficiente de fidedignidade α de Crombach. A validade de critério foi mensurada através do cálculo de sensibilidade e especificidade; utilizando-se como padrão-ouro os critérios do DSM-IV. Para a avaliação da validade discriminante; foram comparados os escores obtidos pelo instrumento no grupo de autistas com o grupo de indivíduos com retardo mental sem autismo. Também foi avaliada a validade discriminante de cada um dos itens pontuáveis da entrevista.
Resultados: a idade dos pacientes variou entre 8 e 16 anos; com média de 11. A validade interna foi alta; com α de Crombach de 0;967. A validade de critério teve sensibilidade e especifidade de 100%. A entrevista apresentou alta validade discriminante; com escores significativamente maiores no grupo de pacientes autistas; assim como número maior de respostas 2 nesse grupo e de respostas 0 e 1 no grupo de não autistas. A consistência externa entre-observadores foi alta; com Kappa mediano de 0;824.
Conclusões: os cuidados na tradução e a metodologia aplicada no processo de validação permitem concluir que o instrumento traduzido e validado é extremamente útil para o diagnóstico de autismo no Brasil; embora o estudo tenha sido realizado com uma amostra pequena e em uma área restrita do país.
Palavras-chave: autismo; infância; diagnóstico; |
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