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Título:  
  Etnobotânica quantitativa de plantas do Cerrado e extrativismo de mangaba (Hancornia speciosa Gomes) no Norte de Minas Gerais: implicações para o manejo sustentável
Autor:  
  Isabela Lustz Portela Lima   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNB/ECOLOGIA
Área Conhecimento  
  ECOLOGIA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  231
Resumo  
  Com o objetivo de identificar o potencial da vegetação para o extrativismo; o conhecimento sobre uso de recursos vegetais nativos pela comunidade local e estimar a taxa máxima de coleta sustentável dos frutos de mangaba (Hancornia speciosa Gomes; Apocynaceae); foi realizado um estudo em uma área de cerrado remanescente na comunidade Água Boa 2; município de Rio Pardo de Minas; Norte de Minas Gerais. Na primeira parte do estudo; foi feito um levantamento fitossociológico e conduzidas entrevistas estruturadas com uma listagem livre sobre as dez plantas frutíferas e as dez madeireiras nativas mais usadas; seus principais locais de coleta e formas de uso; relacionando as informações com as categorias de gênero e idade. Na segunda parte; foi avaliada a estrutura e a dinâmica populacional; a produtividade e a germinação de H. speciosa; cujos frutos são explorados e comercializados. Também foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os extrativistas para caracterização da coleta de mangaba e da sua contribuição na renda familiar. No total; foram amostrados 673 indivíduos arbóreos; distribuídos em 22 famílias; 35 gêneros e 48 espécies em um hectare. A área basal total foi de 9;36 m2/ha e a densidade foi de 476 ind/ha. O índice de Shannon foi de 3;11 nats/ind; com equitabilidade de 0;8. Mangaba (H. speciosa); pequi (Caryocar brasiliense); rufão (Peritassa campestris); veludo (Sclerolobium paniculatum); sucupira (Bowdichia virgilioides) e jataipeba (Pterodon emarginatus) foram as espécies mais citadas e de maior Valor de Uso e Valor de Importância da Espécie. Os homens citaram mais espécies madeireiras que as mulheres e não foram encontradas diferenças significativas relacionadas à idade. Foram amostrados 390 indivíduos de mangaba; sendo 71;3 juvenis/ha; 15;0 reprodutivos jovens/ha e 6;7 reprodutivos maduros/ha. O Incremento Diamétrico Anual dos juvenis foi 0;25 cm; dos reprodutivos jovens foi 0;82 cm e dos reprodutivos maduros foi 0;42 cm. A taxa de mortalidade e de natalidade anual de juvenis foi de 2;8% e 10;6%; respectivamente. Nenhum indivíduo reprodutivo morreu durante o período de um ano. A germinação em viveiro (89;0%) foi maior que no campo (11;2%); e as plântulas do viveiro apresentaram crescimento maior que as do campo. Indivíduos adultos de mangaba produzem em média 80;1 frutos e cada fruto possui em média 5;2 sementes. A taxa de crescimento populacional (λ) foi de 1;18; e a taxa máxima de coleta sustentável é de 96%. Cada extrativista obtém uma renda média anual de R$ 15;00 a 30;00 por dois dias de coleta de frutos. O extrativismo; como praticado atualmente; aparentemente não está afetando a regeneração da espécie e os níveis atuais de coleta não representam ameaças à persistência da população em longo prazo.
     
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