|
|
Tipo de Mídia:
Texto
|
|
Formato:
.pdf
|
Tamanho:
3,20
MB
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Título: |
|
Uma senhora de engenho no mundo das letras: o declínio senhorial em Anna Ribeiro |
Autor: |
|
Marcelo Souza Oliveira
|
Categoria: |
|
Teses e Dissertações |
Idioma: |
|
Português |
Instituição:/Parceiro |
|
[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
|
Instituição:/Programa |
|
UNEB/ESTUDO DE LINGUAGENS |
Área Conhecimento |
|
LETRAS |
Nível |
|
Mestrado
|
Ano da Tese |
|
2008 |
Acessos: |
|
801 |
Resumo |
|
Anna Ribeiro de Araújo Góes Bittencourt (1843-1930) foi uma ex-senhora de engenho que adentrou no mundo das letras, com o intuito de “orientar” suas jovens patrícias com um discurso moralizador. Para isto, ela escreveu narrativas contextualizadas e ambientadas na sua realidade, com o intuito de criar uma identidade com as suas leitoras. Sobre esse projeto
literário, nove obras foram publicadas na Bahia entre 1882 e 1921. Desta produção emergem os três contos e um romance que retratam a decadência senhorial, analisados nesta dissertação. Respectivamente em Dulce & Alina (1901), Violeta & Angélica (1906), Marieta (1908) e o romance Letícia (1908) a memória social da elite baiana acerca do processo de seu declínio é contada paulatinamente destacando respectivamente o auge, a crise e a derrocada do mundo senhorial, sendo que em Letícia a autora fez uma síntese desse processo. A ótica paternalista dessas obras é peculiar às representações de uma ex-senhora de engenho que oferece nos seus escritos uma versão impar da História da Bahia, através dos tipos sociais, dos ambientes e dos discursos presentes na memória da elite. Ancorada teoricamente na História Cultural, essa pesquisa analisa os três contos e o romance investigados, considerando a literatura como uma fonte histórica privilegiada, uma vez que sendo um produto da história, as obras e os autores representam a realidade que os cerca, oferecendo aos leitores possibilidades de leituras, neste caso, sobre a sociedade do Recôncavo entre meados do século XIX e início do século XX. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|