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Título:  
  Saúde, poder e cura: concepções sobre hipnose e a saúde coletiva
Autor:  
  Leon Gonzaga De Vasconcelos Lopes   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UNIFOR/SAÚDE COLETIVA
Área Conhecimento  
  SAÚDE COLETIVA
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  413
Resumo  
  A hipnose é uma reconhecida ferramenta terapêutica utilizada como coadjuvante de tratamentos médicos e combinada com intervenções cognitivo-comportamentais que ajuda no aumento do bem estar; reduz o estresse; e melhora as taxas de recuperação. Este estudo investigou o percurso da hipnose como objeto de estudo histórico e epistemológico no campo da saúde; e sua transformação em uma prática de saúde. O resgate histórico dessa disciplina ajudou a compreender como o processo de racionalização de práticas culturais do passado conduziu à descoberta dos efeitos da "sugestão" sobre a saúde. A utilização da "sugestão terapêutica" na medicina foi decisiva para a descoberta da hipnose; se tornando a primeira intervenção psicológica a obter reconhecimento científico. No primeiro momento deste trabalho; uma pesquisa bibliográfica esboçou o processo de legitimação da hipnose; marcado por conflitos e perseguições contra seus os aspectos subjetivos; na medida em que esses representavam uma afronta ao projeto das ciências modernas. No segundo momento; um estudo qualitativo analisou os relatos de sete professores de hipnose; tratando de questões; tais como: a função da hipnose como ferramenta terapêutica; as suas concepções epistemológicas; e os obstáculos para a difusão da hipnose como uma prática em saúde. Buscou-se compreender quais os fatores impedem a maior divulgação e aprendizado da hipnose por parte dos profissionais de saúde; além de se perseguir uma teoria da utilidade do uso da hipnose como meio para a promoção do bem estar e da saúde. Considerou-se que os profissionais entrevistados assumem que há ainda o predomínio de concepções míticas e místicas da hipnose; sobretudo na população em geral; enquanto que entre psicólogos e médicos as restrições conceituais mais comuns estão associadas às teorias psicanalítica e behaviorista. Os pesquisados mostraram ser influenciados por duas concepções distintas de hipnose: a clássica; e a ericksoniana. Estas concepções também influenciaram a compreensão dos objetivos clínicos da hipnose e o tempo mínimo de formação nesta área terapêutica. A carência de bibliografia de boa qualidade e de treinadores cientificamente capacitados para ensinar e pesquisar a hipnose no Brasil; foram apontados como os principais responsáveis pelas deficiências na formação nesta área da saúde. No campo da saúde coletiva; a hipnoterapia parece oferecer soluções para minimizar o distanciamento nas relações terapêuticas do modelo biomédico e promover a saúde sem recorrer aos sistemas médicos externos e não científicos. Sugerem-se novos estudos para ampliar a compreensão de outras variáveis relacionadas ao uso da hipnose na saúde coletiva.
     
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