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Título:  
  Avaliação do tratamento de efluente de abatedoura em digestores anaeróbios de duas fases
Autor:  
  Simone Beux   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UEPG/CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Área Conhecimento  
  CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Nível  
  Mestrado
Ano da Tese  
  2005
Acessos:  
  250
Resumo  
  Os efluentes resultantes do processo de abate de bovinos e suínos apresentam uma elevada concentração de matéria orgânica e precisam receber tratamento antes de serem descartados ao meio ambiente. Neste trabalho; avaliou-se a eficiência do tratamento anaeróbio do efluente líquido de abatedouro de suínos e bovinos em biodigestores anaeróbios de duas fases ( acidogênica e metanogênica); separadas fisicamente e atuando em série; utilizando-se dois conjuntos de reatores; denominados A e B; construídos em cloreto de polivinila (PVC). Para o conjunto A; operado à temperatura ambiente; foi utilizado um reator acidogênico de mistura completa e fluxo ascendente de 1;6 L de volume útil (RAS) e um reator metanogênico do tipo filtro anaeróbio de fluxo ascendente de 1;1 L (RMS). O conjunto B; mantido a 32 ± 1°C com o auxílio de um banho termostatizado; foi formado por um reator acidogênico de fluxo ascendente de 1;4 L (RAC) e um reator metanogênico modelo filtro anaeróbio de fluxo ascendente de 1;2 L (RMC). Como suporte para os microrganismos dos reatores metanogênicos; foram utilizados anéis de polipropileno de 1;0 cm de diâmetro e 0;5 cm de comprimento. Os Tempos de Retenção Hidráulica (TRHs) utilizados foram de 30; 20; 5; 2 e 1 dia para os reatores acidogênicos; e de 30; 20; 15; 10; 8; 6; 4; 2; e 1 dia para os metanogênicos. Para monitorar a eficiência do processo; foram analisados nos afluentes e efluentes de cada reator o pH; alcalinidade; acidez e Demanda Química de Oxigênio (DQO); teores de sólidos totais (ST) e sólidos voláteis (SV); nitrogênio; fósforo e produção de biogás. A carga orgânica de entrada dos reatores acidogênicos ficou entre 32;0 e 4310;1 mg DQO.L- 1.d-1 e para os reatores metanogênicos entre 6;1 e 1973;5 mg DQO.L-1.d-1 para o RMC e entre 8;4 e 2016;7 mg DQO.L-1.d-1 para o RMS. A remoção de DQO dos reatores acidogênicos foi alta; chegando a 62;2 % com DQO de entrada de 2131;9 mgO2.L-1 e de 54;0 % com DQO de entrada de 3083;9 mg O2.L-1; ambos com TRH de 2 dias para o RAC e RAS; respectivamente. Os reatores metanogênicos apresentaram comportamento similar em relação à remoção de DQO; nos TRHs de 20 a 2 dias; a remoção manteve-se quase sempre acima de 60;0 % chegando a até mais de 85;0 %; mas quando o TRH passou para 1 dia houve uma queda acentuada na redução que foi de 53;5 e 50;9 % para o RMC e RMS; respectivamente.O pH dos efluentes dos reatores acidogênicos permaneceram entre 8;5 e 5;2 para o RAS e entre 8;7 e 6;0 para o RAC; e dos metanogênicos entre 8;1 e 6;2 para o RMS e entre 8;3 e 6;4 para o RMC. A relação acidez volátil/alcalinidade do RAS permaneceu entre 1;60 e 0;30 e do RAC entre 0;75 e 0;10 e dos reatores metanogênicos entre 0;03 e 0;23 para o RMS e entre 0;03 e 0;22 para o RMC. As variações de temperatura contribuíram para a separação física das fases nos reatores acidogênicos; porque durante todo o experimento o pH permaneceu mais baixo neste reator do que no RAC. O comportamento do RMS foi similar ao RMC durante todo o experimento; indicando que as variações de temperatura não afetaram de maneira significativa o desempenho do filtro anaeróbio operado a temperatura ambiente. A queima do biogás produzido nos reatores acidogênicos indica que houve metanogênese nestes reatores confirmando a não ocorrência completa da separação física das fases.
     
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