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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
827,79
KB
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Título: |
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Magnitude da mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil, 1996-2005 |
Autor: |
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Carmen Justina Gamarra
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UERJ/SAÚDE COLETIVA |
Área Conhecimento |
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SAÚDE COLETIVA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2009 |
Acessos: |
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397 |
Resumo |
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O presente estudo teve, por objetivo, corrigir a magnitude dos óbitos registrados por
câncer do colo do útero no Brasil, e analisar a magnitude da mortalidade por este câncer e sua
associação com indicadores sociais, nos estados da região Nordeste, Brasil, no período
compreendido entre 1996 a 2005. Para a correção do sub-registro, foram utilizados os fatores
criados pelo Projeto Carga Global de Doença no Brasil-1998. Metodologia de redistribuição
proporcional foi utilizada para redistribuir as categorias de diagnósticos desconhecidas,
incompletas ou mal definidas de óbitos identificadas no sistema de informação sobre
mortalidade, exceto os dados ausentes de idade, corrigidos através de imputação. As correções
foram aplicadas para cada Unidade Federativa do país, segundo sexo e grupo etário, e os
resultados apresentados para o Brasil e cada grande região e suas respectivas áreas geográficas
(capital, demais municípios das regiões metropolitanas e interior). Tendências temporais de
mortalidade foram analisadas através de regressão linear simples para cada estado da região
Nordeste. Índice de variação percentual foi utilizado para determinar a variabilidade da
magnitude das taxas, antes e após a correção dos óbitos. Através de regressão linear, foram
analisados o comportamento da correção, e as correlações entre os indicadores
socioeconômicos e as taxas de mortalidade por câncer do colo de útero sem e com correção.
Após as correções, as taxas de mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil mostraram
um acréscimo percentual 103,4%, com variação de 35%, para as capitais da região Sul, a
339%, para o interior da região Nordeste. Foram encontradas correlações positivas entre
alguns indicadores socioeconômicos e taxas sem correção, e correlações negativa entre esses
mesmos indicadores e taxas corrigidas. Com outros indicadores socioeconômicos, observou-se
o inverso dessa situação. Os resultados da correção apresentaram consistência em termos
geográficos e em relação aos achados da literatura, permitindo concluir que a metodologia
proposta foi adequada para corrigir a magnitude das taxas de mortalidade por câncer do colo
do útero no país. Se análises comparativas sobre as condições sócio-econômicas e o
comportamento deste câncer forem estimadas sem quaisquer conhecimentos acerca da cobertura e qualidade de registro dos óbitos, pode-se incorrer a conclusões equivocadas.
Considerando a magnitude corrigida da mortalidade por câncer do colo do útero, podemos
afirmar que o problema desta doença na região Nordeste e no país, é mais grave do que o
observado nos informes oficiais. Contudo, os resultados apontam que os programas de
controle e detecção precoce desenvolvidos no país já mostram resultados positivos. |
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