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Título:  
  Criatividade em educação popular: um diálogo com Paulo Freire
Autor:  
  Agostinho da Silva Rosas   Listar as obras deste autor
Categoria:  
  Teses e Dissertações
Idioma:  
  Português
Instituição:/Parceiro  
  [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição
Instituição:/Programa  
  UFPB/J.P./EDUCAÇÃO
Área Conhecimento  
  EDUCAÇÃO
Nível  
  Doutorado
Ano da Tese  
  2008
Acessos:  
  444
Resumo  
  Criatividade tem sido objeto de interesse de pesquisadores(as) nas várias áreas de conhecimento. Contudo, foi a partir dos anos 1950, com Jean P. Guilford, que criatividade ganhou relevância condicionada à capacidade humana de pensar, decidir e produzir. Até então esteve associada à imaginação, aos mitos divinos, aos sinais de loucura, às práticas de bruxaria, ou mesmo à particularidade de gênios detentores de alta-inteligência. Atualmente, as novas tecnologias, desafiando a capacidade humana de resolver problemas em alta-velocidade e redes complexas, têm trazido para o centro das relações humanas o debate sobre criatividade e ação criativa. No caso desta pesquisa, criatividade foi (re)significada como constituinte da educação popular. O ponto de partida, mostrar que há uma singularidade quando se pensa criatividade em educação popular. O de chegada, demonstrar que criatividade em educação popular pressupõe criatividade libertadora. Para tanto se percorreu pela diversidade teórica de criatividade e pelas trilhas da educação popular, dos fundamentos e princípios que a delimitam instrumento mediador da transformação social. Neste contexto, dois temas emergiram: Criatividade com Paulo Freire e Criatividade em educação popular, um recorte a partir da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa (ANPEd/GT-06). O primeiro por se tratar de pensamento que deu origem à educação popular, o segundo pela representação científica como fórum privilegiado das discussões atualizadas em educação. O caminho seguido, como expressão do método dialético fundamentado na perspectiva marxiana, seguiu um triplo movimento de construção teórica, estimulado pela interpretação de Limoeiro Cardoso (1990): a) um caminho do real (concreto) para a abstração, b) o avanço no campo da abstração para novas abstrações, sem perder o concreto em análise, c) finalmente, dessas abstrações, recuperando-se o novo concreto, ou, o concreto pensado. No decorrer da pesquisa e em suas considerações finais, pode-se perceber que criatividade não delimitando a razão política da prática educativa por si mesma, exige a força de trabalho humana para criar os limites epistemológicos, teórico-filosóficos que vão atribuir sentidos às relações de homens e mulheres com o mundo, tornando a ação criativa uma prática mais democrática ou mais autoritária. Portanto serão as atitudes de homens, de mulheres que tornarão a ação criativa uma prática mais libertadora ou mais opressora. Em educação popular, o esforço ético que solidariza as práticas humanas à libertação das gentes, pressupõe criatividade libertadora.
     
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