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Tipo de Mídia:
Texto
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Formato:
.pdf
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Tamanho:
4,44
MB
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Título: |
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Barreiras da sobrevivência: angústias e dilemas de jovens infratores pós-institucionalização |
Autor: |
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Dalmo De Oliveira Evangelista
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Categoria: |
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Teses e Dissertações |
Idioma: |
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Português |
Instituição:/Parceiro |
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[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
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Instituição:/Programa |
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UFRN/CIÊNCIAS SOCIAIS |
Área Conhecimento |
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SOCIOLOGIA |
Nível |
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Doutorado
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Ano da Tese |
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2008 |
Acessos: |
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184 |
Resumo |
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O estudo analisa; criticamente; os efeitos das políticas públicas; executadas pela Fundação
Estadual da Criança e do Adolescente (FUNDAC/RN); junto aos adolescentes; de ambos os
sexos; autores de atos infracionais; em cumprimento; por determinação judicial; da medida
socioeducativa de internação; identificando as contradições que perpassam a compreensão e tratamento da questão. Objetiva investigar quais as chances que têm os jovens egressos; com passagem pelo Centro Educacional Pitimbu (CEDUC Pitimbu) e pelo Centro Educacional Pe. João Maria (CEDUC Pe. João Maria); de se tornarem sujeitos no exercício de sua cidadania. A metodologia adotada é a história oral de vida (MEIHY; 2005) dos jovens egressos das instituições referidas; no período 2002/2005; permitindo ao pesquisador o acesso aos sujeitos investigados; diretamente nos locais onde residem; na atualidade; e possibilitando a reconstituição de sua história de vida; a partir de entrevistas semi-estruturadas. Os depoimentos dos jovens entrevistados foram agrupados e analisados a partir das seguintes categorias de análise: o egresso e a família; o egresso e a escola; o egresso e a comunidade; o egresso e o trabalho; o egresso e o CEDUC; o egresso e a vivência infracional. Os resultados sinalizam que; a despeito dos avanços na legislação brasileira para o setor; as ações promovidas por essas instituições; em geral; só têm produzido conseqüências inócuas e estigmatizadoras; evidenciando que; em essência; elas carregam no seu interior contradições que; no fundo; correspondem aos interesses do sistema dominante e de uma sociedade que; utilizando mecanismos de política social; ainda privilegia o controle e a repressão. E; assim; enquanto essas ações permanecerem incapazes de produzir alterações significativas nas condições de existência dos jovens que cumprirem medida socioeducativa privativa de liberdade; é possível afirmar que são mínimas as chances de eles se tornarem sujeitos autônomos; numa sociedade que; preferindo a sua punição; lhes nega; obstinadamente; acesso aos seus direitos básicos. Na abordagem teórica; o pesquisador dialoga com autores como Foucault; Goffman; Bourdieu; Offe; Bauman; Boaventura Santos; Takeuti; Germano; Ariès; Wacquant; entre outros. |
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